@article{Basso_Nuernberg_Rech_2018, title={Usos do gesso agrícola}, volume={1}, url={https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/BT/article/view/415}, abstractNote={<p>Este Boletim objetiva reunir os resultados de pesquisas conduzidas nos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, bem como de outros locais do Brasil e do mundo que possam suportar os trabalhos aqui conduzidos. Não é intenção esgotar o tema, mas, sim, fornecer aos extensionistas e produtores material escrito que sirva de suporte técnico no processo de tomada de decisão quanto ao uso do gesso agrícola, nos seus mais diferentes aspectos. No passado, ocorreram confundimentos entre o calcário e o gesso agrícola, devido à falta de resultados de pesquisa. Muitos  produtores, e até mesmo técnicos, utilizaram o gesso também como corretivo da acidez do solo. No entanto, cada um desses produtos desempenha papel completamente diferente como insumo agrícola. O calcário, quando aplicado em solos ácidos, atua diretamente sobre as fontes  de acidez do solo elevando o pH, enquanto que o gesso agrícola atua sobre estas mesmas fontes sem efeito direto sobre o pH. O gesso atua como fonte  de nutrientes e condicionador do solo. A resposta ao gesso em alguns solos  pode demorar vários anos para ser mensurável e é dependente de condições climáticas desfavoráveis – estiagem prolongada. Isto tem sido uma das causas do pouco interesse do seu uso na agricultura no Sul do Brasil. </p><p>Em Santa Catarina, o gesso agrícola disponível foi gerado como um subproduto da produção do ácido fosfórico pela Indústria Carboquímica Catarinense – ICC –, em Imbituba, e foi sempre considerado um rejeito. Foi somente a partir dos resultados das pesquisas desenvolvidas em outros países, inicialmente na África do Sul, que o gesso passou a ser usado na agricultura como fonte de cálcio e enxofre e como condicionador de solos.  </p><p>No Brasil, muitos resultados positivos ao uso do gesso foram obtidos nos solos dos Cerrados. Esses solos são, normalmente, deficientes em cálcio associado ou não com a toxicidade por alumínio. Contudo, os resultados obtidos naquela região não podem ser extrapolados para as condições do  Sul  do Brasil, cujos solos apresentam características distintas daqueles. Em conseqüência disso, há necessidade de se desenvolverem tecnologias adequadas às condições catarinenses. </p>}, journal={Boletim Técnico}, author={Basso, Clori and Nuernberg, Névio João and Rech, Tássio Dresch}, year={2018}, month={out.}, pages={35} }