https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/issue/feedAgropecuária Catarinense2025-04-30T16:43:25-03:00Luiz Augusto Martins Perucheditoria@epagri.sc.gov.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em quinze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); Diadorim (Ibict); Miguelim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; <em>EZ3</em> (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div>https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1958Regulagem e calibração de pulverizadores: experiências do Alto Vale do Rio do Peixe2025-02-27T09:38:40-03:00Alberto Färber Junioralbertojunior@epagri.sc.gov.brArlindo Rech Filhoarlindofilho@epagri.sc.gov.brSergio Neres da Veigasergioveiga@epagri.sc.gov.br<p>O trabalho apresenta a experiência de extensionisas rurais na área de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos na Região do Alto Vale do Rio do Peixe – SC. Traz um apanhado de informações sobre a evolução do uso de agrotóxicos, produtos comercializados, casos de contaminação por agrotóxicos e destaca porque esse trabalho é relevante para a região, para os agricultores e para toda a sociedade e meio ambiente. O texto relata como o trabalho iniciou e a evolução das atividades até os dias atuais, com alcances e a estratégia metodológica utilizada pelos técnicos na região, por fim, apresenta uma reflexão sobre a necessidade de um trabalho continuo com os agricultores catarinenses. </p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Alberto Färber Junior, Arlindo Rech Filho, Sergio Neres da Veigahttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2043Impactos da Inteligência Artificial na Agricultura2025-04-02T10:18:36-03:00Rodrigo Martins Monzanirodrigo.monzani@ifc.edu.brFabiano Balbofabiano.baldo@udesc.brIndiana Amâncioindianara.amancio@gmail.comRafael Gustavo Ferreira Moralesrafael.epagri@gmail.com<p>Este artigo investiga as transformações na agricultura global impulsionadas pela integração de novas tecnologias e da inteligência artificial (IA) nos sistemas produtivos. Avanços em machine learning e deep learning, especialmente com a introdução da arquitetura Transformers, têm aprimorado a capacidade de previsão climática, monitoramento de pragas, doenças e gerenciamento de recursos. A utilização conjunta de sensores, dispositivos IoT e algoritmos avançados permite o manejo preciso da irrigação, fertilização e controle fitossanitário. A modernização dos currículos acadêmicos, em cursos ligados ao Agronegócio, reflete a necessidade de preparar profissionais para operar e inovar em ambientes digitais. A automação dos processos agrícolas, por meio de drones e equipamentos autônomos, surge como solução para a escassez de mão-de-obra, evidenciada em estados como Santa Catarina. Entretanto, desafios como a integração de dados de qualidade, o alto custo das infraestruturas tecnológicas e a resistência das práticas tradicionais persistem. A limitada conectividade e o acesso restrito à internet em áreas rurais constituem barreiras adicionais à plena implementação dessas tecnologias. A colaboração entre instituições de pesquisa, extensão agrícola e o meio acadêmico é destacada como elemento chave para promover inovações sustentáveis. </p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Rodrigo Martins Monzani, Fabiano Balbo, Indiana Amâncio, Rafael Gustavo Ferreira Moraleshttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1964Variação sazonal do teor de carragenana da biomassa algal e residual de Kappaphycus alvarezii cultivada na região de Florianópolis, Brasil2025-01-23T13:58:39-03:00Felipe de Souza Dutrafelipedutra.rez@gmail.comAline Nunesalinenunes_bio@hotmail.comAlex Ricardo Schneideralemaodamacieira@gmail.comEva Regina Oliveiraginagro@gmail.comAlex Alves dos Santosalex@epagri.sc.gov.brGiuseppina Pace Pereira Limapace.lima@unesp.brSidnei Mourasmsilva11@ucs.brMarcelo Maraschinm2@cca.ufsc.br<p>A macroalga <em>Kappaphycus alvarezii</em>, com cultivo aprovado em Santa Catarina (SC) em 2020, foi introduzida no Brasil para produção de carragenana, mas ganhou relevância pelo uso do extrato aquoso como biofertilizante, gerando biomassa residual. Este estudo analisou os teores de carragenana na biomassa algal e residual de duas fazendas marinhas de SC, coletadas sazonalmente. A biomassa algal apresentou teor médio de 35,8% de carragenana (g/g de peso seco), contra 19,7% no resíduo, com variação significativa entre estações. O pico ocorreu na primavera: 65,7% na biomassa algal e 30,1% na residual. Conclui-se que ambas as biomassas possuem teores relevantes de carragenana, viabilizando um cultivo dual que integra biofertilizantes e extração do polissacarídeo. A valorização do resíduo não apenas minimiza descartes da indústria de biofertilizantes, mas também abre caminho para produtos ecológicos de alto valor agregado, alinhando-se à economia circular. Os resultados validam a viabilidade técnico-econômica em SC e propõem um modelo sustentável que transforma subprodutos em insumos estratégicos para a aquicultura.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Felipe de Souza Dutra, Aline Nunes, Alex Ricardo Schneider, Alex Alves dos Santos, Eva Regina Oliveira, Giuseppina Pace Pereira Lima, Sidnei Moura, Marcelo Maraschinhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1953Controle de corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) com plantas de cobertura de inverno2025-02-11T13:48:49-03:00Mateus Joaquim Duminelli FurquimMATEUS-DUMINELLI@OUTLOOK.COMHenrique von Hertwig Bittencourthenrique.bittencourt@uffs.edu.brLeonardo Khaoê Giovanettileonardokgiovanetti@gmail.comLisandro Tomas da Silva Bonomelisandro.bonome@uffs.edu.brMichelangelo Muzell Trezzitrezzi@utfpr.edu.br<p>A corda-de-viola (<em>Ipomoea grandifolia</em>) é uma espécie que tem apresentado desafios para seu manejo, particularmente devido à existência de biótipos resistentes a herbicidas. Nosso estudo avaliou a influência da massa seca de plantas de cobertura de inverno e suas combinações no estabelecimento e na capacidade de desenvolvimento inicial de corda-de-viola. O experimento foi conduzido em condições controladas, utilizando resíduos das plantas de cobertura: aveia-preta (AV), azevém (AZ), ervilhaca (E), nabo-forrageiro (NF), AV+E, AV+NF, AZ+E, AZ+NF, E+NF e um controle sem plantas de cobertura. As plantas de cobertura impactaram a emergência de corda-de-viola, com redução de até 65%. O comprimento de raiz foi suprimido até 70%, enquanto a altura de planta e a massa seca diminuíram em 20% e 76%, respectivamente, em comparação com o controle. Nabo forrageiro apresentou o maior potencial de supressão de corda-de-viola.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Mateus Joaquim Duminelli Furquim, Henrique von Hertwig Bittencourt, Leonardo Khaoê Giovanetti, Lisandro Tomas da Silva Bonome, Michelangelo Muzell Trezzihttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1933Captação de sementes do mexilhão Mytilus galloprovincialis em coletores artificiais dispostos em áreas de cultivos em Bombinhas, Brasil2024-11-25T17:16:50-03:00Leandro Silvaleandro.zbs@gmail.comThiago Pereira Alvesthiago.alves@ifsc.edu.br<p>Santa Catarina se destaca na produção de moluscos bivalves, como mexilhões. No entanto, a presença do mexilhão <em>Mytilus galloprovincialis</em> e sua potencial competição com a espécie <em>Perna perna</em> levantam preocupações sobre possíveis impactos ecológicos e econômicos. O experimento de captação de sementes de mexilhões em campo observou a presença simultânea de <em>P. perna</em> e <em>Mytilus galloprovincialis</em>, além de outros invertebrados bênticos. Embora a média mensal de indivíduos por coletor tenha sido semelhante entre as espécies, <em>M. galloprovincialis</em> demonstrou um recrutamento mais forte a partir de julho de 2022, especialmente na área do Canto Grande. O mexilhão exótico demonstrou maior desenvolvimento inicial, mas não indica que há impacto expressivo na fixação de sementes de <em>P. perna</em>. O estudo sugere que o <em>M. galloprovincialis</em> está adaptado às condições locais, apresentando uma oportunidade econômica para a maricultura, enquanto o impacto ambiental potencial deve ser monitorado.</p> <p> </p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Leandro Silva, Thiago Pereira Alveshttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1968Efeito do biofertilizante de Kappaphycus alvarezii no enraizamento de estacas de manjericão (Ocimum basilicum L.)2025-04-04T09:03:05-03:00Felipe de Souza Dutrafelipedutra.rez@gmail.comAline Nunesalinenunes_bio@hotmail.comEva Regina Oliveiraginagro@gmail.comMarcelo Maraschinm2@cca.ufsc.br<p>Este estudo investigou o efeito do biofertilizante derivado da macroalga <em>Kappaphycus alvarezii</em> no enraizamento de estacas de manjericão (<em>Ocimum basilicum</em>). Para avaliar a eficácia de diferentes concentrações (0, 0,25, 0,5, 1, 2, 4, 8 e 16mL L<sup>-1</sup>) do biofertilizante na promoção da rizogênese, foram realizadas contagens do número de raízes após 7 dias e após 14 dias, e medição do comprimento máximo e total das raízes aos 14 dias. O teste de Scott & Knott (p < 0,05) foi aplicado aos dados coletados ao término do experimento. As concentrações de 4mL L<sup>-1</sup>, 8mL L<sup>-1</sup> e 16mL L<sup>-1</sup> do biofertilizante resultaram em aumentos significativos (p < 0,05) no número de raízes do manjericão em relação ao controle (água destilada), após 14 dias. Esses resultados reforçam o potencial agronômico do biofertilizante de <em>K. alvarezii</em> no desenvolvimento radicular do manjericão, contribuindo, assim, para sua propagação vegetativa.</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Felipe de Souza Dutra, Aline Nunes, Eva Regina Oliveira, Marcelo Maraschinhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1812Modelo biometeorológico para a estimativa da distribuição temporal e espacial de gerações do Aedes aegypti em Santa Catarina, Brasil2024-08-06T16:04:00-03:00Hamilton Justino Vieiravieira@epagri.sc.gov.brJoelma Miszinskijoelma@epagri.sc.gov.brEverton BlainskiEvertonblainski@epagri.sc.gov.brCarlos Eduardo Salles de Araújokadu_araujo@epagri.sc.gov.br<p>O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo biometeorológico para a estimativa da distribuição temporal e espacial da duração e número de gerações do mosquito <em>Aedes aegypti </em>(L.) (Diptera: Culicidae) para Santa Catarina, com base em dados de temperatura coletados em estações meteorológicas. O estudo foi baseado nas constantes térmicas da espécie e na série histórica de temperaturas horárias das estações meteorológicas automáticas da Epagri em Santa Catarina, entre 2001 a 2023 para Florianópolis e de 37 estações meteorológicas automáticas para o ano de 2022-2023. A estimativa da duração e número de gerações foi efetuada com uma equação quadrática relacionando o desenvolvimento do <em>A. aegypti</em> com as temperaturas médias horárias. Os cálculos possibilitaram determinar a duração em dias do ciclo ovo a fase adulta, sua distribuição mensal, número anual e a média histórica mensal de gerações. As condições de temperatura em Santa Catarina permitem a <em>A. aegypti</em> desenvolver, em média, 19 gerações anuais, com 1 a 2,5 gerações ao mês. A duração estimada do ciclo de vida variou de 10 a 30 dias de acordo com os meses do ano. O modelo possibilita calcular e disponibilizar a dinâmica temporal e espacial do número de gerações do mosquito, com base nas temperaturas horárias do ar provenientes de redes de estações meteorológicas.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Hamilton Justino Vieira, BSc., Dr., Dr.https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1952Índice de Qualidade do Manejo Conservacionista do Solo em Áreas Agrícolas - IQMCS2024-11-19T17:34:51-03:00André Julio Amaralandre.amaral@embrapa.brJosé Eloir Denardinjose.denardin@embrapa.brVanderlise Giongovanderlise.giongo@embrapa.brAnderson Santianderson.santi@embrapa.brAlvaro Augusto Dossaalvaro.dossa@embrapa.brFabrício Jardim Henningenfabricio.hennigen@copercampos.com.br<p>Este trabalho objetivou qualificar o manejo conservacionista do solo em lavouras sob sistema plantio direto, por meio da adaptação de um índice. O estudo foi conduzido a campo, em 12 talhões agrícolas em Latossolos, Nitossolos e Cambissolos com caráter alumínico. O solo foi coletado em minitrincheiras nas camadas de 0-10cm e 10-20cm, em triplicata. Foram analisados a reação do solo (pH-H<sub>2</sub>O), os teores de fósforo (P) e potássio (K) trocáveis e a espessura da camada com estrutura granular. Além disso foram levantadas informações qualitativas relacionadas à diversificação de culturas, à conservação do solo e água e ao uso rentável da terra. O índice de qualidade do manejo conservacionista do solo (IQMCS) foi obtido pela soma de cinco subíndices, em cada talhão agrícola, ponderado e multiplicado pelos seus respectivos pesos e classificado em quatro faixas: A, B, C e D, com notas variando de 0 a 10. O IQMCS predominante foi a faixa D com notas <7,00, ocorrendo em 75% das áreas; 17% das áreas na faixa C com notas de 7 a 7,99; 8% das áreas na faixa B, com notas de 8 a 8,99. Não foram encontrados talhões na faixa A. Isso indica que existe a necessidade de aprimoramento dos modelos de produção com destaque para o manejo do solo.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 André Julio Amaral, Jose Eloir Denardin, Anderson Santi, Vanderlise Giongo, Fabrício Jardim Hennigen, Álvaro Augusto Dossahttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1940Simulação da infecção em refúgio hibernal do gorgulho-aquático Oryzophagus oryzae (Costa Lima) pelo fungo Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.2024-11-27T09:22:53-03:00Sérgio Francisco Bervangersbervanger@gmail.comEduardo Rodrigues Hickelhickel@epagri.sc.gov.brCesar Assis Butignolcesar.butignol@ufsc.br<p><em>Oryzophagus oryzae</em> (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae) é praga-chave da cultura do arroz irrigado na Região Sul do Brasil. Embora o controle biológico da espécie com fungos entomopatogênicos seja promissor, ainda há carência de estudos da ecologia patógeno-hospedeiro para efetivação em campo. O objetivo deste trabalho foi simular a infecção em refúgio hibernal de adultos de<em> O. oryzae</em> por <em>Beauveria bassiana</em> (Bals.) Vuill. Na primeira simulação, foi verificada a eficiência do fungo presente em carcaças do inseto com micélios exteriorizados recolhidas há 20 meses, enquanto que na segunda simulação as carcaças infectadas foram obtidas 2 dias antes. A primeira simulação foi montada em caixas gerbox com o fundo forrado com papel toalha umedecido, sendo colocados 10, 50 e 100 insetos vivos com 0, 1, 5 e 10 carcaças infectadas. Na segunda simulação, em caixas acrílicas (9,5 x 4,5 x 3cm), foram colocados 4, 8, 21 e 42 insetos vivos com 0, 2 e 4 carcaças. Em ambos os ensaios, o delineamento foi completamente casualisado com 4 repetições. Foram avaliadas a taxa de mortalidade e de insetos com esporulações exteriorizadas causadas pelo fungo, confirmando a infecção por <em>B. bassiana</em>. Carcaças infectadas obtidas há 20 meses não resultaram em aumento de mortalidade para nenhuma das quantidades de inóculo e densidades de insetos. Na segunda simulação, houve mortalidade e exteriorização de micélios nos insetos significativas para a quantidade de carcaças, independente da densidade de insetos nas caixas. Disto resulta que o controle biológico de <em>O. oryzae</em> em refugio hibernal por <em>B. bassiana</em> depende de quão longevo está o inoculo do fungo.</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Sérgio Francisco Bervanger, Eduardo Rodrigues Hickel, Cesar Assis Butignolhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1944Ponto de colheita e associação entre caracteres para rendimento de palmito em Archontophoenix alexandrae Wendl. & Drude2025-03-13T17:45:23-03:00Keny Henrique Mariguelekenymariguele@epagri.sc.gov.brFábio Martinho Zambonimzambonim@epagri.sc.gov.br<p>A produção de palmeira-real-australiana para obtenção de palmito constitui importante atividade socioeconômica em Santa Catarina, em especial na região do Litoral Norte Catarinense. A determinação do ponto ideal de colheita desempenha um papel fundamental na otimização da produção, mas esse aspecto ainda é pouco estudado. O objetivo deste trabalho foi estudar a relação entre o estádio da folha bandeira, a altura e o diâmetro da planta com o rendimento de palmito basal, apical e total, no momento da colheita. Palmeiras cortadas com folha abrindo obtiveram maior rendimento de tolete, quando comparadas com plantas com folha bandeira fechada, enquanto estas apresentaram maior rendimento de banda. No entanto, não houve diferença quanto ao rendimento apical (tolete + banda) ou total (basal + apical).</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Keny Henrique Mariguele, Fábio Martinho Zambonimhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1895Estimando a produção comercial de peixes em Santa Catarina, Brasil, com base em registros de trânsito animal e modelos matemáticos2025-02-28T08:23:51-03:00Robson Ventura de Souzarobsonsouza@epagri.sc.gov.brAndré Luis Tortato Novaesnovaes@epagri.sc.gov.br<p>Este estudo investigou a correlação entre dados de trânsito de peixes, registrados nas Guias de Trânsito Animal (GTAs), e estimativas de produção da piscicultura, com o objetivo de desenvolver modelos matemáticos para prever a produção comercial de peixes em Santa Catarina. Foram utilizados dados de GTA obtidos junto à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e estimativas de produção feitas pela Epagri, ambos gerados entre 2015 e 2021. Os dados foram combinados e modelos de regressão linear foram desenvolvidos a partir dos dados de diferentes grupos de peixes. Os resultados mostraram correlação significativa entre dados de GTA e estimativas de produção, com correlações importantes para tilápias (R²=0,69) e trutas (R²=0,55). Quando a produção do ano anterior foi adicionada aos modelos como variável preditora, os valores de R² dos modelos para tilápias e trutas aumentou para 0,89 e 0,80, respectivamente. A validação desses dois modelos para os anos de 2022 e 2023 indicou bom desempenho, com ótimo ajuste entre as previsões dos modelos e as estimativas da Epagri (R² acima de 0,95). No entanto, o modelo desenvolvido para trutas apresentou a tendência de subestimar a produção. Conclui-se que os modelos desenvolvidos são eficazes para prever a produção comercial de tilápias e, em menor grau, de trutas, em Santa Catarina.</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Robson Ventura de Souza, André Luis Tortato Novaeshttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1945SCS382 Simone2025-01-13T13:28:04-03:00Rafael Gustavo Ferreira Moralesrafaelmorales@epagri.sc.gov.brEuclides Schallenbergerschallenberger@epagri.sc.gov.brKeny Mariguelekenymariguele@epagri.sc.gov.brAlexandre Viscontivisconti@epagri.sc.gov.brRafael Cantúcantu@epagri.sc.gov.br<p>O cultivar de rúcula ‘SCS382 Simone’ é resultado de um contínuo processo de seleção de plantas realizado pela Epagri, Estação Experimental de Itajaí, SC (EEI), de 2003 até 2018. Ao longo da seleção, plantas que apresentavam folhas largas, maior produtividade e melhor sanidade foram deixadas para florescimento, para a retirada de sementes. Quanto ao manejo, sempre foram adotadas as práticas preconizadas no sistema orgânico de produção. Este genótipo passou a ser comparado com cultivares comerciais, tanto na EEI como em tradicionais produtores orgânicos em oito municípios do litoral norte catarinense. Nesses ensaios, o genótipo selecionado destacou-se por apresentar maior produção e número de folhas e bom vigor das plantas. Devido à excelente qualidade do material genético, em 2023 foi registrado no Mapa sob o número 55221, sendo denominado ‘SCS382 Simone’.</p>2025-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Rafael Gustavo Ferreira Morales, Euclides Schallenberger, Keny Henrique Mariguele, Alexandre Visconti, Rafael Ricardo Cantú