https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/issue/feed Agropecuária Catarinense 2024-08-30T16:31:56-03:00 Luiz Augusto Martins Peruch editoria@epagri.sc.gov.br Open Journal Systems <p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em quinze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); ASCI (Asian Science Citacion Index); Diadorim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; <em>EZ3</em> (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div> https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1786 Potencial produtivo e qualidade de frutos do cultivar de macieira ‘SCS1605 Serrana’ conduzida sobre diferentes porta-enxertos 2024-04-27T11:08:03-03:00 Mariuccia Schlichting De Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br Marcelo Couto marcelocouto@epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli cristianoarioli@epagri.sc.gov.br <p>Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial produtivo e a qualidade de frutos do cultivar de macieira SCS1605 Serrana sobre os porta-enxertos Maruba e Maruba com interenxerto de M.9 (MB/M.9) na região de São Joaquim, SC. O trabalho foi conduzido nas safras 2019/2020 e 2020/2021. Foram utilizados os porta-enxertos Maruba (1000 plantas ha<sup>-1</sup>), e MB/M.9 (1667 plantas ha<sup>-1</sup>). Na colheita, foram avaliados a produção e número de frutos por planta, produtividade estimada (t ha<sup>-1</sup>), massa média de frutos, índice de amido, firmeza de polpa, teor de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável. Os frutos foram ainda classificados em relação ao calibre e percentual de cor vermelha na casca. A cultivar apresentou alto potencial produtivo em ambas as safras, com produtividades superiores a 59 e 93 t ha<sup>-1</sup> para as safras 2019/2020 e 2020/2021, respectivamente. O MB/M.9 proporcionou maior produtividade e calibre de frutos na safra 2019/2020. A utilização do MB/M.9 propiciou maiores teores de SS e percentuais de cor vermelha na casca em comparação ao Maruba. A cultivar SCS1605 Serrana apresenta elevado potencial produtivo na região de São Joaquim, com produtividades médias elevadas e alta qualidade de frutos, tanto para o porta-enxerto Maruba quanto para o MB/M.9.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Mariuccia Schlichting De Martin, Alberto Fontanella Brighenti, Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto, Leonardo Araujo, Marcelo Couto, Cristiano João Arioli https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1826 Tolerância à geada de forrageiras perenes estivais na Região Sul do Brasil 2024-07-12T08:37:36-03:00 Cleverson Antônio Sbruzzi cleverson99sbruzzi@gmail.com Gustavo Krahl gustavo.zootecnista@live.com Daniel Augusto Barreta da.barreta@unoesc.edu.br <p>Em regiões de clima subtropical, como o Sul do Brasil, é bastante comum em sistemas de produção animal à base de pastagens a adoção de cultivares perenes de verão. Dentre as características desejáveis para estes cultivares, é fundamental que apresentem tolerância ao frio, o que garante a perenidade da espécie na área. O objetivo deste trabalho foi avaliar quais cultivares ou espécies forrageiras perenes de verão toleram melhor as condições de inverno em uma região de clima subtropical. Dez cultivares forrageiras foram avaliadas quanto ao dano da geada nas folhas e o percentual de retorno dos perfilhos em 30, 60, 90 e 120 dias após a última geada. As espécies dos gêneros <em>Megathyrsus </em>(Syn. <em>Panicum</em>) e <em>Urochloa </em>(Syn. <em>Brachiaria</em>) apresentaram os maiores percentuais de danos pela ação da geada, enquanto a espécie de missioneira-gigante e os cultivares Prima e Tifton 85 apresentaram o menor percentual de dano. Os cultivares Braúna e Mavuno não apresentaram retorno do perfilhamento após o período frio. Apesar de algumas espécies serem consideradas como “tolerantes ao frio”, a ausência de experimentos em locais específicos, pode incorrer no estabelecimento de cultivares em regiões nas quais a presença de geada pode comprometer a perenidade.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Cleverson Antônio Sbruzzi, Gustavo Krahl, Daniel Augusto Barreta https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1823 Utilização estratégica de herbicida em pastagem de Tifton 85 2024-04-05T08:49:55-03:00 Bruno Gustavo Zilli Zardo bruno.zardo@unoesc.edu.br Gustavo Krahl gustavo.zootecnista@live.com Daniel Augusto Barreta da.barreta@unoesc.edu.br <p style="font-weight: 400;">A sobressemeadura de forrageiras hibernais sobre espécies perenes estivais é uma prática comum nos ambientes pastoris de clima subtropical. Entretanto, a competição entre as espécies pode limitar o pleno estabelecimento das culturas de inverno. Uma maneira para contornar este problema pode ser o uso estratégico de herbicidas. O objetivo deste trabalho foi determinar uma dose do herbicida glifosato que limite o desenvolvimento do Tifton 85 (<em>Cynodon</em> spp.) durante o outono/inverno, sem comprometer a retomada do seu desenvolvimento na primavera seguinte. Os tratamentos compreenderam cinco dosagens de glifosato, sendo a dose 2,77Kg ha<sup>-1</sup> considerada com dose integral (100%) e os quatro demais tratamentos corresponderam a 75, 50, 25 e 0% da dose completa. Os tratamentos foram dispostos em um delineamento inteiramente casualizado com três repetições por tratamento. A utilização de até 25% da dose completa (0,69Kg ha<sup>-1</sup> de glifosato) não aumenta a incidência de plantas daninhas em relação ao tratamento com ausência de aplicação de herbicida. Doses de até 1,39Kg ha<sup>-1</sup> de glifosato não comprometem a retomada do perfilhamento do Tifton 85 na primavera quando comparadas ao tratamento controle.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bruno Zilli Zardo, Gustavo Krahl, Daniel Augusto Barreta https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1818 Febre catarral maligna em bovino leiteiro no Oeste Catarinense, Brasil 2024-04-24T15:57:20-03:00 Simone Silveira simonesilveira1000@gmail.com Franciéli Adriane Molossi francieli.molossi@unoesc.edu.br Cláudia Balzan claudia.balzan@unoesc.edu.br Maristela Dias Maba marimaba08@gmail.com Leticia Ferreira Baumbach leticiabaumbach@yahoo.com.br Maysa Bigolin Chitolina maysa.bc@unoesc.edu.br Cláudio Wageck Canal claudio.canal@ufrgs.br Giovana Camillo giovana.camillo@unoesc.edu.br <p>O presente artigo relata um caso de febre catarral maligna (FCM), causada pelo herpesvírus ovino tipo 2 (OvHV-2), ocorrida em um bovino em uma propriedade leiteira do Oeste Catarinense em 2023. O animal apresentou sinais clínicos típicos da doença e para o diagnóstico foi realizado histopatológico, reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento de DNA. Esse artigo ressalta a importância dos rebanhos ovinos e bovinos serem mantidos separados a fim evitar a transmissão de patógenos entre essas duas espécies animais. Ademais, esse relato reforça a necessidade da realização de diagnóstico laboratorial para confirmação de suspeitas clínicas a fim de se obter um diagnóstico preciso e uma prevenção/controle assertivos das doenças infectocontagiosas que acometem bovinos.</p> 2024-08-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Simone Silveira, Franciéli Adriane Molossi, Cláudia Balzan, Maristela D Maba, Leticia F. Baumbach, Maysa B. Chitolina, Cláudio W. Canal, Giovana Camillo https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1800 Determinação do estádio fenológico e dose de aplicação de nitrogênio na cultura da linhaça 2024-03-27T11:26:42-03:00 João Pedro Dalla Roza joão.dallaroza@gmail.com Ivan Ricardo Carvalho carvalho.irc@gmail.com Leonardo Cesar Pradebon leonardopradebon@gmail.com Murilo Vieira Loro muriloloro@gmail.com Jaqueline Piasanti Sangiovo jaqueline.sangiovo@gmail.com José Antonio Gonzalez da Silva jose.gonzales@unijui.edu.br Caroline Huth carol_huth@gmail.com <p>Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de nitrogênio em diferentes estádios fenológicos de desenvolvimento da linhaça, durante três anos agrícolas de cultivo. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados, organizado em esquema fatorial trifatorial (3x5x3), sendo: três momentos de aplicação de nitrogênio (início do desenvolvimento da ramificação basal, pré-florescimento e enchimento de grãos), cinco doses de nitrogênio (0; 30; 60; 90 e 120kg ha<sup>-1</sup>) e três safras agrícolas (2020, 2021, 2022). Cada tratamento teve três repetições, totalizando 135 unidades experimentais. Em plena maturidade fisiológica foi avaliado o ciclo da cultura, em seguida foram coletadas aleatoriamente dez plantas por unidade experimental, avaliados e medidos os seguintes caracteres: altura da planta, diâmetro do caule, número de ramos basais, altura de inserção da primeira cápsula, peso do grão por planta, número de grãos por planta, número de ramos por planta e número de cápsulas. A análise de variância foi realizada com 5% de probabilidade de erro por meio do teste F. As variáveis ​​que apresentaram interação significativa foram decompostas em efeitos simples por meio de regressão polinomial com ajuste do maior grau do polinômio. A máxima eficiência técnica de nitrogênio para o cultivo de linhaça é de 69,8 kg por hectare. A fertilização com nitrogênio no estágio de ramificação basal aumenta o peso dos grãos, o número de grãos por planta e o rendimento de grãos. A aplicação de nitrogênio no enchimento de grãos potencializa a produtividade de grãos (&gt; 1,6 toneladas de grãos por hectare) independente do ano agrícola.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 João Pedro Dalla Roza, Ivan Ricardo Carvalho, Leonardo Cesar Pradebon, Murilo Vieira Loro, aqueline Piasanti Sangiovo, José Antonio Gonzalez da Silva, Caroline Huth https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1777 Diagnóstico físico e químico do solo em lavouras sob sistema plantio direto no Planalto Serrano de Santa Catarina e nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul 2024-05-09T09:37:07-03:00 André Julio Amaral andre.amaral@embrapa.br José Eloir Denardin jose.denardin@embrapa.br Anderson Santi anderson.santi@embrapa.br Vanderlise Giongo vanderlise.giongo@embrapa.br Fabrício Jardim Henningen fabricio.hennigen@copercampos.com.br <p>Este trabalho objetivou diagnosticar a ocorrência de limitações física e química em lavouras manejadas sob sistema plantio direto. O estudo foi conduzido a campo, em 12 talhões agrícolas em Latossolos, Nitossolos e Cambissolos com caráter alumínico. Ao final do ciclo da cultura da soja foi realizada a amostragem do solo no terço superior, no terço médio e no terço inferior da topossequência, totalizando 36 pontos de coleta e cinco métodos de amostragem. Foram analisados a reação do solo (pH-H<sub>2</sub>O), os teores de fósforo (P) e potássio (K) trocáveis e de matéria orgânica no solo (MO), a densidade do solo (Ds), o volume de poros totais (Pt), de macroporos (Ma) e de microporos (Mi), a taxa estável de infiltração de água no solo (Tei) e o índice de qualidade estrutural do solo (Iqes). A ocorrência de limitação química foi comprovada para o pH-H<sub>2</sub>O, P e K em 70%, 92% e 75% dos talhões, respectivamente, evidenciada pelos métodos de amostragem de forma estratificada. Os teores de MO foram, em média, de 3,7g dm<sup>-3 </sup>na camada de 0-20cm. <sup> </sup>A ocorrência de limitação física foi evidenciada pelos valores de Ds e Ma. O Iqes, com oscilação de 0 a 5, foi, em média, de 3,6. Com base nos critérios estabelecidos constatou-se a presença de limitação química e/ou física em 11 talhões e a amostragem de 0-10cm e 10-20cm como eficaz em identificar a estratificação da fertilidade do solo em SPD.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 André Julio do Amaral, José Eloir Denardin, Anderson Santi, Vanderlise Giongo, Fabrício Henningen https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1750 Caracterização dos teores naturais de bário em diferentes solos no estado de Santa Catarina 2024-06-13T15:58:37-03:00 Daniely Neckel Rosini danielybio@hotmail.com Caroline Aparecida Matias carolineaparecidamatias@gmail.com Betel Cavalcante Lopes betelcavalcante@gmail.com Beatriz Rodrigues Baguinolin Muniz beatriz.muniz@edu.udesc.br Fabiele Arruda Delfino fabi.delfino25@gmail.com Leticia Visentin Borges leticiavisentinbo@hotmail.com Mari Lucia Campos mari.campos@udesc.br <p>O bário pode estar presente no solo como resultado de processos geológicos naturais ou por atividades antrópicas. O objetivo do trabalho foi avaliar os teores de bário em 34 solos da serra e oeste catarinenses e sua correlação com o pH, matéria orgânica, argila e saturação por bases. Para isso, foram realizadas coletas de solos no horizonte A em uma profundidade máxima de 20 cm, sendo secos em estufa, homogeneizados e peneirados. Os cátions Ca<sup>2</sup><sup>+</sup>, Mg<sup>2</sup><sup>+</sup> e Al<sup>3+</sup> foram extraídos com solução salina, o K<sup>+</sup> em solução ácida e a acidez potencial com acetato de cálcio e as leituras foram realizadas no fotômetro de chamas e espectrofotômetro de absorção atômica. Para as análises de carbono orgânico total foi usado o equipamento Multi N/C 2100, o pH em água e KCl foi por meio de pHmetro de bancada, a argila pelo método da pipeta e o bário por digestão ácida seguindo o método 3050B e posterior leitura no ICP-OES. Os teores de bário variaram entre 18,73mg kg<sup>-1</sup> (P19), que é um Organossolo Fólico Sáprico típico de área de mata nativa e 481,71mg kg<sup>-1</sup> (P16) no Nitossolo Vermelho Distroférrico típico em área de campo nativo. O bário apresentou as maiores correlações positivas com o pH e com a saturação por bases. Os solos da região oeste apresentam maiores teores naturais de bário do que os da região serrana. Os teores naturais de bário nos solos podem variar mesmo em regiões próximas.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Daniely Neckel Rosini, Caroline Aparecida Matias, Betel Cavalcante Lopes, Beatriz Rodrigues Baguinolin Muniz, Fabiele Arruda Delfino, Leticia Visentin Borges, Mari Lucia Campos https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1832 Captura de tripes em morangueiro semi-hidropônico utilizando armadilhas do tipo Moericke de diferentes tonalidades de azul 2024-06-03T14:16:53-03:00 Janaína Pereira dos Santos janapereira@epagri.sc.gov.br Juracy Caldeira Lins Junior juracyjunior@epagri.sc.gov.br Anderson Fernando Wamser afwamser@epagri.sc.gov.br Adriano Cavalleri cavalleri_adriano@yahoo.com.br <p>O uso de armadilhas é um método prático e econômico para realizar a captura e o monitoramento de tripes em cultivos de morangueiro. Este estudo objetivou avaliar a eficiência de captura de tripes em armadilhas do tipo Moericke de diferentes tonalidades de azul (clara, intermediária e escura). As coletas dos tripes ocorreram de outubro de 2022 a outubro de 2023 em cultivo convencional semi-hidropônico de morangueiro dos cultivares San Andreas e Monterrey. As armadilhas foram distribuídas completamente ao acaso, dispostas na mesma altura da bancada de cultivo, com quatro repetições por tonalidade de azul. Para a contagem dos tripes, amostras de 20mL de água foram coletadas semanalmente do fundo de cada bacia. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). A armadilha Moericke de coloração azul-clara foi mais eficaz na captura de tripes em cultivo semi-hidropônico de morangueiro.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Janaína Pereira dos Santos, Juracy Caldeira Lins Junior, Anderson Fernando Wamser, Adriano Cavalleri https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1829 O desafio de reduzir a carga de bactérias indicadoras fecais e evitar a desova durante a depuração de mexilhões Perna perna 2024-05-22T15:18:27-03:00 Felipe Matarazzo Suplicy felipesuplicy@epagri.sc.gov.br Robson Ventura de Souza robsonsouza@epagri.sc.gov.br Elisama Rosa eliisamarosa@gmail.com Marília Miotto marilia.miotto@ufsc.br Giustino Tribuzi giustino.tribuzi@ufsc.br <p>Os mexilhões <em>Perna perna</em> comumente desovam durante a depuração em temperaturas acima de 18°C e um estudo em escala experimental (aquários de 15L) sugere reduzir a temperatura da água para diminuir as chances de desova. O presente estudo monitorou os níveis de <em>Escherichia coli</em> em mexilhões durante três ciclos de depuração de 48 horas e dois de 72 horas, realizados em uma pequena unidade de depuração comercial (600L), em temperaturas de 14°C e 17°C. O protocolo evitou a desova dos mexilhões, uma vez que este comportamento foi observado apenas em alguns mexilhões em um dos quatro ciclos de depuração. A redução das cargas de bactérias indicadoras fecais, por sua vez, foi insatisfatória em todos os ciclos de depuração, com pelo menos 67% das amostras dos ciclos 1, 3, 4 e 5 apresentando níveis de <em>E. coli</em> acima de 230MPN 100g<sup>-1</sup> (limite para comercialização para consumo humano) após 48 horas de depuração e nenhum ciclo com todas as amostras abaixo desse limite, mesmo após 72 horas de depuração.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Felipe Matarazzo Suplicy, Robson Ventura de Souza, Elisama Rosa, Marília Miotto, Giustino Tribuzi https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1874 Flutuação populacional do cascudo-amarelo, Geniates barbatus Kirby (Coleoptera: Scarabaeidae), em pomar de goiabeira 2024-06-05T09:18:17-03:00 Eduardo Rodrigues Hickel hickel@epagri.sc.gov.br Marcelo Mendes de Haro marceloharo@epagri.sc.gov.br <p>A flutuação populacional do cascudo-amarelo, <em>Geniates </em><em>barbatus</em> Kirby (Coleoptera: Scarabaeidae), em pomares de goiabeira no Litoral Norte de Santa Catarina não é conhecida. Isto dificulta o planejamento do manejo integrado de pragas a ser implantado nos pomares da região. Desta forma, objetivou-se monitorar a incidência destes besouros na cultura da goiabeira, visando conhecer sua flutuação populacional e determinar as épocas de maior ocorrência na região. Armadilhas luminosas foram instaladas em pomar doméstico de goiabeira na Estação Experimental da Epagri em Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Entre outubro de 2019 e fevereiro de 2024, as armadilhas foram ligadas diariamente das 16 às 9 horas, exceto de março a setembro/outubro de cada ano, quando permaneceram desligadas. A flutuação populacional de besouros <em>G. barbatus</em> caracterizou-se pelo rápido incremento inicial e posterior decaimento gradual de indivíduos em curto período de tempo. No litoral do Norte Catarinense, as maiores populações ocorrem no mês de novembro.</p> 2024-08-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Eduardo Rodrigues Hickel, Marcelo Mendes de Haro https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1784 Validação de unidades depuradoras de média escala em termos de redução das contagens de E. coli e de sobrevivência pós-depuração das ostras Crassostrea gigas 2024-04-07T22:04:06-03:00 Felipe Matarazzo Suplicy felipesuplicy@epagri.sc.gov.br Robson Ventura de Souza robsonsouza@epagri.sc.gov.br Érica Carobrêz ericaimhof@gmail.com Giustino Tribuzi giustino.tribuzi@ufsc.br Marília Miotto marilia.miotto@ufsc.br <p>As unidades depuradoras de média escala avaliadas foram capazes de atender ao requisito legal avaliado. A depuração por 36 horas resultou numa redução das contagens da bactéria indicadora de contaminação de origem fecal, <em>Escherichia coli</em>, na carne de todas as amostras de ostras de todos os sete ciclos acompanhados até níveis dentro dos limites legais. Os resultados ainda indicam que tanto ostras magras quanto gordas apresentam uma sobrevivência pós-depuração similar, no geral acima de 80% dez dias após a depuração.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Felipe Matarazzo Suplicy, Robson Ventura de Souza, Érica Carobrêz, Giustino Tribuzi, Marília Miotto https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1837 Resíduos de agrotóxicos em alimentos in natura no Oeste de Santa Catarina, Brasil 2024-06-13T17:28:36-03:00 João Guilherme Dal Belo Leite joao.leite@uffs.edu.br Dheicy Luana Gomes Correia dheicygomes@gmail.com Diogo Antonio Deoti deoti@cidasc.sc.gov.br <p>O uso de agrotóxicos pode representar riscos à segurança alimentar, particularmente no Brasil, que, desde 2008, é o maior consumidor mundial. O objetivo principal deste estudo é investigar a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos <em>in natura</em> comercializados na região Oeste de Santa Catarina entre os anos de 2013 e 2018, utilizando dados do Programa Alimento Sem Risco (PASR). A série histórica abrange 23 alimentos, coletados em pontos de comercialização e estabelecimentos rurais, e agrupados em três categorias: sem resíduo, com resíduo, e desconformes. Os resultados demonstram que, em média, 17% das amostras analisadas entre 2013 e 2018 estão em condição desconforme. Destaque para o pimentão, que apresentou 70% das amostras nessa condição. A desconformidade é, na maioria das vezes, causada pela identificação de ingredientes ativos sem registro para cultura. Os ingredientes ativos identificados em 97% correspondem a inseticidas (54%) e fungicidas (43%). Os resultados reforçam a importância do monitoramento, da fiscalização e de práticas agrícolas capazes de mitigar riscos do uso de agrotóxicos para o meio ambiente e a saúde humana.</p> 2024-08-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 João Guilherme Dal Belo Leite, Dheicy Luana Gomes Correia, Diogo Antonio Deoti https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1815 Potencial de sequestro do dióxido de carbono na biomassa de macroalga Kappaphycus alvarezii nas fazendas marinhas de Santa Catarina 2024-05-09T13:15:16-03:00 Alex Alves Santos alex@epagri.sc.gov.br Luis Hamilton Pospissil Garbossa luisgarbossa@epagri.sc.gov.br <p>O Governo Federal elaborou a proposta do Projeto de Lei Nº 2148/15, para regulamentar o mercado nacional de carbono e, com isso, promover a geração de metodologias nacionais para quantificação dos gases do efeito estufa, adaptadas e ajustadas às espécies envolvidas, ao clima e aos diversos biomas brasileiros. Dentre as espécies capazes de absorver CO<sub>2</sub>, as algas assumem posição de destaque. Para a <em>Kappaphycus alvarezii</em>, o teor médio de C capturado é de 1,7% de seu peso vivo. Seguindo a metodologia proposta pelo protocolo <em>Intergovernmental Panel on Climate Change</em>, foi calculado o volume de C e CO<sub>2</sub>, sequestrado pela <em>K. alvarezii</em> em Santa Catarina, com base em 3 diferentes cenários. O potencial das fazendas marinhas catarinenses de sequestro de CO<sub>2</sub>, calculado a partir da média de produtividade das duas primeiras safras do Estado (2021/2022 e 2022/2023), foi de 2.292,71t safra<sup>-1</sup> de CO<sub>2</sub> e de 624,72t safra<sup>-1</sup> de C. Esses resultados ilustram a importância de Santa Catarina em acessar esse promissor mercado de créditos de carbono, aumentando o lucro das fazendas marinhas catarinenses.</p> 2024-08-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Alex Alves Santos https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1865 Cultivares Epagri de mandioquinha-salsa 2024-05-17T10:25:47-03:00 Eduardo da Costa Nunes eduardon@epagri.sc.gov.br Marcelo Zanella marcelozanella@epagri.sc.gov.br Carlos Alberto Koerich carloskoerich@epagri.sc.gov.br Darlan Rodrigo Marchesi darlan@epagri.sc.gov.br <p>O cultivo comercial de mandioquinha-salsa em Santa Catarina foi introduzido como alternativa de produção à agricultura familiar desde o final da década de 1990 e início dos anos 2000, inicialmente, nas regiões de Canoinhas e da Grande Florianópolis, através de um trabalho conjunto entre Embrapa e Epagri. Porém, se concretizou como alternativa de produção a partir deste período na comunidade de Rio Fortuna no município de Angelina, que se tornou à época até os dias atuais, o principal pólo produtor de raízes e disseminador de mudas. Atualmente há tendência e interesse de agricultores de outras regiões catarinenses em também adotarem esta cultura como alternativa de produção. Porém, estas perspectivas somente se tornaram viáveis a partir do lançamento e indicação dos cultivares Epagri de mandioquinha-salsa, SCS 380 Inca e SCS381 Coqueiral. Cultivares com maior capacidade de adaptação à sistemas de cultivo de menor impacto ambiental e as condições edafoclimáticas de diferentes regiões do Estado, além de maior produtividade. Desta forma, este cultivo tende a se consolidar como uma alternativa de diversificação de produção, geradora de renda estável, com potencial de agregar valor a partir de transformação da biomassa, viabilizando-se como uma cultura ainda mais relevante para a pequena agricultura familiar, diminuindo e/ou evitando o êxodo rural, gerando novos negócios a cadeia produtiva e contribuindo de forma direta e/ou indireta com o crescimento e desenvolvimento à uma economia circular regionalizada e sustentável.</p> 2024-07-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Eduardo da Costa Nunes, Darlan Rodrigo Marchesi, Carlos Alberto Koerich, Marcelo Zanella