https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/issue/feedAgropecuária Catarinense2024-05-14T17:05:04-03:00Luiz Augusto Martins Perucheditoriarac@epagri.sc.gov.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em quinze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); ASCI (Asian Science Citacion Index); Diadorim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; <em>EZ3</em> (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div>https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1840Influenza aviária de alta patogenicidade2024-04-09T10:48:44-03:00José Henrique de Oliveirajose_oliveira@cidasc.sc.gov.brCarolina Damo Bolsanellocdamo@cidasc.sc.gov.brDaniel Remor Moritzdaniel@cidasc.sc.gov.brCláudia Scotti Ducioni Matoscsdmatos@cidasc.sc.gov.br<p>O Brasil e Santa Catarina têm posições de destaque na avicultura. O país é o segundo maior produtor e maior exportador de aves, assim como Santa Catarina é o segundo maior produtor de aves entre os Estados da federação. Diante desse cenário, a ameaça da Influenza Aviária ligou o alerta pela detecção de alguns casos em aves silvestres. Este mansucrito chama atenção para o problema da Influenza Aviária e as ações para conter o problema. </p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 José Henrique de Oliveira, Carolina Damo Bolsanello, Daniel Remor Moritz, Cláudia Scotti Ducioni Matoshttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1788Potencial do pó de basalto como remineralizador de solo em sistemas de produção de hortaliças2024-02-16T08:57:33-03:00Ana Lúcia Hanischanalucia@epagri.sc.gov.brRafael Ricardo Cantúrrcantu@epagri.sc.gov.brGuilherme Luis Scaramella Gonçalvesguilhermegoncalves@epagri.sc.gov.brJuliane Garcia Knapik Justenjulianeknapik@epagri.sc.gov.br<p class="Standard" style="text-align: justify; line-height: 200%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 200%;">Na última década, após a normatização para uso de remineralizadores na agricultura, diversos estudos têm confirmado efeitos positivos desses produtos nos sistemas agrícolas, sendo esses efeitos mais intensivos em rochas vulcânicas básicas, como o pó de basalto. Nesse contexto, essa pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito de um pó de basalto filler sobre o crescimento das culturas de alface e repolho e sobre os indicadores químicos do solo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos, em um delineamento completamente casualizado em um fatorial 2x4x2, sendo dois tipos de solo (Cambissolo e Neossolo quartzarênico), quatro doses de pó de basalto (0, 5, 10 e 20t ha<sup>-1</sup>) com e sem adubação solúvel, com quatro repetições. Houve interação entre os fatores para todos os indicadores avaliados. O pó de basalto filler foi efetivo em aumentar a produção de massa seca das culturas quando cultivado em Neossolo quartzarênico até a dose de 10t ha<sup>-1</sup>. Nas duas culturas houve correlação negativa entre pó de basalto e a adubação solúvel. No solo, 115 dias após a incorporação das doses e após o cultivo de alface e repolho, o pó de basalto filler foi eficaz em alterar os atributos do solo, sendo esse efeito mais acentuado no Neossolo. Em ambos os tipos de solos houve aumento quadrático no pH e nos teores de fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e na saturação de bases (V%) de acordo com o aumento das doses do produto. Os resultados indicam potencial promissor do produto para uso na agricultura.</span></p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Lúcia Hanisch, Rafael Cantú, Guilherme Gonçalves, Juliane Knapikhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1753Cultivo da macroalga Kappaphycus alvarezii em diferentes sistemas de plantio no litoral norte de Santa Catarina2023-12-07T17:04:36-03:00Robson Cardoso da Costarobsoncosta@univali.brGilberto Caetano Manzonimanzoni@univali.brEliziane Silvaelizianesilva90@gmail.comGiovana Rodrigues Willemgiovana_willem@edu.univali.br<p>Com a demanda na indústria mundial pela obtenção de compostos bioativos extraídos das algas marinhas e a oportunidade de fomentar o cultivo de macroalga na maricultura catarinense, o estudo teve como objetivo avaliar a taxa de crescimento diário de duas linhagens (verde e marrom) da macroalga <em>Kappaphycus alvarezii</em> em diferentes métodos de plantio (<em>tie-tie</em> e rede tubular) entre as estações do ano na Enseada do Itapocoroy, Penha. Os maiores valores para a taxa de crescimento diário (TC% dia <sup>-1</sup>) foram verificados durante o período de verão (5,98 ±0,44) para o tratamento <em>tie-tie</em> na linhagem verde e os menores para o inverno (1,31±0,96) no tratamento rede tubular na linhagem marrom. Os resultados registrados para a (TC% dia <sup>-1</sup>) apresentaram uma correlação positiva com a temperatura ao longo do período experimental. Foram observadas diferenças estatísticas (p<0,05) para o método de cultivo durante as estações de verão e inverno, sendo a técnica de <em>tie-tie </em>superior à de rede tubular em ambos os períodos. A taxa de crescimento da linhagem de coloração verde foi superior (p<0,05) à marrom apenas na estação de inverno. Conclui-se que é possível cultivar a espécie da macroalga no litoral do Norte Catarinense, sobretudo em sistema de cultivo <em>tie-tie</em> nas estações de verão e inverno, priorizando as linhagens de coloração verde no inverno.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Robson Cardoso da Costa, Gilberto Caetano Manzoni, Eliziane Silva, Giovana Rodrigues Willemhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1642Crescimento e produção do tangoreiro Murcott em diferentes porta- enxertos nos seis anos iniciais do pomar2023-10-26T08:33:15-03:00Eduardo Cesar Brugnaraeduardobrugnara@epagri.sc.gov.brRafael Roveri Sabiãorafaelsabiao@epagri.sc.gov.brLuana Aparecida Castilho Maroluanamaro@epagri.sc.gov.br<p>O tangoreiro ‘Murcott’ está entre os mais importantes cultivares destinados à produção de frutos classificados como tangerinas no Brasil. As informações sobre sua interação com alguns porta-enxertos são insuficientes e as vezes conflitantes, especialmente quanto à compatibilidade de enxertia com <em>Poncirus trifoliata </em>e seus híbridos. Então, este trabalho foi desenvolvido no intuito de avaliar o desempenho agronômico do tangoreiro ‘Murcott’ quando enxertado em diferentes porta-enxertos nas condições edafoclimáticas do oeste do estado de Santa Catarina. Dezesseis porta-enxertos foram testados quanto aos efeitos no crescimento, produção e massa média dos frutos durante seis anos. Os porta-enxertos formaram quatro grupos com alturas de planta semelhantes. Dentre os porta-enxertos que formam plantas moderadamente altas, ‘Sunki’ x ‘Benecke,’ ‘Cravo’ x ‘Sunki,’ ‘Sunki’ x ‘Rangpur,’ ‘Fepagro C 13,’ ‘Swingle’ e ‘Fepagro C37 Dornelles’ proporcionam maior produção de frutos por planta, enquanto ‘Carrizo’ e ‘Cravo’ x ‘Sunki’ se destacam pela maior produção por m³ de copa. Já o híbrido ‘HFD11 EEI’ teve efeito semi-nanicante e o ‘Flying Dragon’ nanicante, e este último com massa média de frutos menor.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião Sabião, Luana Aparecida Castilho Marohttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1743Seleção multicarater nutracêutica visando o genótipo ideal de trigo2024-03-26T17:13:12-03:00Tamires da Silva Martinstamires0martins@gmail.comIvan Ricardo Carvalhocarvalho.irc@gmail.comKassiana Kehlkassiana@fundacaoprosementes.com.brWillyan Júnior Adorian Bandeirawillyan.bandeira@sou.unijui.edu.brLeonardo Cesar Pradebonleonardopradebon@gmail.comMurilo Vieira Loromuriloloro@gmail.comMarlon Vinicius da Rosa Sarturimarlonsarturi@hotmail.com<p>O consumo de trigo e derivados representa uma grande parte da dieta humana. A qualidade dos grãos de trigo e dos produtos derivados depende do genótipo e da sua interação com o ambiente. Este estudo teve o objetivo de identificar os efeitos de diferentes genótipos de trigo cultivados em ambientes, associando a seleção multicarácter nutracêutica buscando o ideótipo de trigo com base em indicadores de qualidade do trigo. Foram avaliados 16 genótipos de trigo em 5 ambientes, utilizando duas épocas de semeadura. O conteúdo de proteínas, lipídios, fibras, material mineral e carboidratos foram avaliados. O método REML/BLUP foi utilizado para estimar os componentes de variância e os parâmetros genéticos. Além disso, O índice MGIDI foi utilizado para selecionar os genótipos que demonstraram superioridade. Exceto para o teor de lipídios, altos valores de variância genotípica foram identificados. Os genótipos FPS Certero, ORS 1403, LG Prisma e Tbio Iguaçú, conduzidos em São Gabriel e Cachoeira do Sul, foram de encontro ao ideótipo para a primeira época de semeadura. Os genótipos FPS Certero, Tbio Tibagi e LG Supra também foram superiores, considerando o ambiente de Santo Augusto, para a segunda época de semeadura.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ivan Ricardo Carvalhohttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1781Utilização da espectroscopia no infravermelho próximo e calibração multivariada para determinação da composição nutricional de azevém2024-02-14T17:10:46-03:00Ângela Fonseca Rechangelarech@epagri.sc.gov.brSimone Silmara Wernersimone.werner@ufsc.br<p>Em sistemas de produção baseados em pastagens, o conhecimento do potencial nutritivo das forrageiras é de grande importância para a tomada de decisão quanto à suplementação alimentar. Entretanto, as análises para avaliar a composição nutricional são dispendiosas. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) é um método rápido e econômico utilizado para quantificar os teores dos compostos orgânicos dos alimentos. No presente trabalho foram desenvolvidos modelos de calibração multivariada para a predição dos teores de proteína bruta (PB), fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) e digestibilidade <em>in vitro</em> da matéria orgânica (DIVMO) do azevém utilizando a técnica NIRS, para serem utilizados em rotina laboratorial. O número de amostras utilizadas variou de 294 a 390, de acordo com o componente analisado. Os modelos foram selecionados utilizando o erro quadrático médio da predição (RMSEP), o viés, a razão de desempenho do desvio (RPD), a razão de intervalo de erro (RER) e coeficientes de determinação (R<sup>2</sup>) obtidos na validação externa. Para PB, FDN, FDA e DIVMO os modelos selecionados apresentaram os seguintes valores, respectivamente: R<sup>2 </sup>= 0,98; 0,94; 0,96; 0,91; RMSEP = 0,96; 1,35; 1,03; 1,58; viés = 0,21; 0,51; 0,70; 0,06; RPD = 6,33; 5,02; 4,08; 3,80; e RER = 26,33; 14,37; 14,61; 11,46. De acordo com as medidas de qualidade de ajuste obtidas, os modelos desenvolvidos para PB, FDN e FDA podem ser utilizados na rotina laboratorial para as análises dos valores nutricionais de azevéns. O modelo desenvolvido para DIVMO pode ser utilizado para triagens de azevéns em estudos de avaliação, seleção e melhoramento.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ângela Fonseca Rech, Simone Silmara Wernerhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1816Parasitoides associados à mosca-das-frutas sul-americana em frutíferas nativas em Santa Catarina, Brasil2024-03-21T09:28:32-03:00Janaína Pereira dos Santosjanapereira@epagri.sc.gov.brAlexandre Carlos Menezes-Nettoalexandrenetto@epagri.sc.gov.brJuracy Caldeira Lins Juniorjuracyjunior@epagri.sc.gov.br<p>No Sul do Brasil, a mosca-das-frutas sul-americana (<em>Anastrepha fraterculus</em>) é o principal inseto-praga das frutíferas nativas e exóticas. O estudo foi realizado em áreas agrícolas de sete municípios pertencentes à região do Alto Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina, Brasil, no período de 2015 a 2022. Este estudo teve como objetivo avaliar a entomofauna de micro-himenópteros parasitoides associados à <em>A. fraterculus</em> em frutíferas nativas. Uma amostra de 200 frutos de <em>Eugenia involucrata</em> (cerejeira-do-mato)<em>,</em> <em>Eugenia pyriformis </em>(uvaieira)<em>,</em> <em>Acca sellowiana</em> (‘feijoa’)<em>,</em> <em>Psidium cattleianum</em> (araçazeiros amarelo e vermelho)<em>, Campomanesia xanthocarpa</em> (guabirobeira) e <em>Campomanesia guazumifolia</em> (sete-capotes) foram coletadas por município e em cada safra agrícola para determinar os índices de parasitismo e a análise faunística das espécies de parasitoides. Foram registradas sete espécies de parasitoides, três da família Figitidae e quatro de Braconidae. A espécie mais frequente foi <em>Aganaspis pelleranoi</em>, apresentando ocorrência constante, muito abundante e dominante na região<em>. </em>Os índices de parasitismo variaram entre 0,2 a 39%, reforçando a necessidade de estudos sobre controle biológico, por conservação e/ou aplicado.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Janaína Pereira dos Santos, Alexandre Carlos Menezes-Netto, Juracy Caldeira Lins Juniorhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1803A aplicação do remineralizador de varvito afeta a disponibilidade do N de composto orgânico2024-03-18T08:58:20-03:00Rafael Ricardo Cantúrrcantu@epagri.sc.gov.brAlexandre Viscontivisconti@epagri.sc.gov.brRafael Gustavo Ferreira Moralesrafaelmorales@epagri.sc.gov.brEuclides Schallenbergerschallenberger@epagri.sc.gov.br<p>O conhecimento sobre o uso de remineralizadores do solo, constituídos por farelos ou pós de rochas silicatadas, vem sendo intensamente demandado por meio de editais de pesquisas e pelas cadeias produtivas da agricultura. O potencial de uso dos remineralizadores associados a compostos orgânicos (CO) é uma das principais demandas de estudo. Considerando que no Vale do Itajaí em Santa Catarina o pó de varvito (PV) e os compostos de resíduos de agroindústrias são encontrados abundantemente, tornam-se necessários estudos com a associação destes materiais. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar no solo o efeito da mistura do CO e PV na mineralização do N e na disponibilidade de macronutrientes. O experimento foi realizado em incubação controlada onde foram misturadas no solo, cinco doses do PV (0, 5, 10, 20 e 40Mg ha<sup>-1</sup>) ao CO (30Mg ha<sup>-1</sup>), além do tratamento somente com o solo. A adição do pó do PV em doses acima 5Mg ha<sup>-1</sup> afeta a mineralização de N do CO, reduzindo a amonificação, intensificando a nitrificação e ocasionando menores teores de N mineral total no solo no decorrer da incubação. Os outros macronutrientes avaliados não sofreram alterações, indicando a ausência de contribuição do PV nesses atributos.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafael Ricardo Cantú, Alexandre Visconti, Rafael Gustavo Ferreira Morales, Euclides Schallenbergerhttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1811Série Felix2024-02-26T10:38:24-03:00Frederico Denardidenardi.frederico@gmail.comMarcus Vinícius Kvitschalmarcusvinicius@epagri.sc.gov.brMarcelo Coutomarcelocouto@epagri.sc.gov.br<p>Por ser uma espécie alógama e portadora de autoincompatibilidade gametofítica, a macieira (<em>Malus x domestica</em> Borkh.), via de regra, só frutifica satisfatoriamente na presença de outro cultivar usado como polinizador. Para ser eficiente, este cultivar polinizador precisa ter floração coincidente e compatibilidade gametofítica com o cultivar produtor, além de produzir flores e pólen em abundância. O objetivo deste trabalho é apresentar a <strong>Série Felix</strong> de cultivares polinizadores semissilvestres desenvolvidos pela Epagri. Além de possuírem pouco requerimento de frio hibernal e ser resistentes às principais doenças, esses cultivares têm floração intensa e prolongada, e possibilitam boas combinações de compatibilidade gametofítica com os cultivares comerciais de macieira. Estas características conferem aos cultivares da série Felix boa adaptação climática à maioria das regiões de cultivo de macieiras no sul do Brasil e alto potencial de uso como polinizadores para os cultivares comerciais Gala e Fuji, bem como para os novos cultivares híbridos melhorados, desenvolvidos pela Epagri. Os cultivares Felix 3 e Felix 4 foram os que mostraram maior potencialidade de aplicação como polinizadores para os cultivares comerciais considerados, não sendo apropriados apenas para a polinização do cultivar Daiane, que tem o período de florescimento mais tardio.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Frederico Denardi, Marcus Vinicius, Marcelo Coutohttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1780Melhoramento de campo nativo 2024-03-01T07:25:35-03:00Ulisses de Arruda Córdovaulisses@epagri.sc.gov.brNelson Eduardo Prestesneprestes@yahoo.com.brJefferson Araujo Flaressoflaresso@epagri.sc.gov.brVilmar Francisco Zardozardo@epagri.sc.gov.br<p>As pastagens naturais são o ecossistema mais antigo do Sul do Brasil. Durante centenas de anos, essas pastagens foram utilizadas para criação de bovídeos, permanecendo praticamente com a mesma fisionomia. Nas últimas décadas, iniciou-se uma intensa substituição por outras atividades. Com o objetivo de viabilizar a pecuária em campo natural, pesquisadores de várias instituições sul-brasileiras geraram alternativas para aumentar a produtividade pela intensificação de seu uso. Em Santa Catarina, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/ Experimental de Lages (Epagri/EEL) desenvolveu e validou a tecnologia de melhoramento de campo nativo (MCN). Essa prática possibilita multiplicar a produtividade, tornando-o rentável, equivalente a atividades de maior densidade econômica. Este artigo tem o objetivo de resgatar o histórico do trabalho realizado com MCN no Planalto Sul de SC, demonstrando a alta produtividade quando utilizadas práticas recomendadas de processos e insumos e a possibilidade do pecuarista se manter numa atividade que pratica há aproximadamente três séculos.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ulisses de Arruda Córdovahttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1798Fertilização boratada aumenta produtividade da soja em solo argiloso 2024-03-06T08:24:11-03:00Eduardo Cézar Medeiros Saldanhasaldanhaecm@gmail.com<p>A maioria dos cultivos de importância agrícola tem mostrado respostas a aplicação de boro (B), em diferentes regiões e ambientes de produção do Brasil, certamente como resposta às baixas reservas deste nutriente nos solos. Objetivou-se com o estudo avaliar os efeitos de doses de boro sobre os aspectos nutricionais e produtivos da cultura da soja. O experimento foi conduzido na safra 2022/2023 no município de Santa Carmem – MT em Latossolo Vermelho-Amarelo, de textura argilosa. Utilizaram-se seis tratamentos com quatro repetições, dispostos em blocos ao acaso. Os tratamentos consistiram em 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 3,0 kg ha<sup>-1</sup> de B, foi utilizado o tetraborato de sódio pentahidratado como fonte fertilizante. A aplicação de 2,0kg ha<sup>-1</sup> de B propiciou maior produtividade de soja cujo percentual de incremento foi de 10,6% em comparação ao tratamento controle (acréscimo de 8,3 sacos ha<sup>-1</sup>). Este resultado certamente está associado ao baixo teor de B no solo e ao favorecimento do pegamento de flores após o seu fornecimento.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Saldanhahttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1802Composição físico-química do vinho elaborado com a videira ‘Sauvignon Blanc’ em função do aumento da carga de gemas2024-01-15T11:52:52-03:00Douglas André Würzdouglaswurz@hotmail.comAlberto Fontanella Brighentialberto.brighenti@ufsc.brLeo Rufatoleo.rufato@udesc.br<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aumento da carga de gemas na composição físico-química do vinho elaborado com a videira ‘Sauvignon Blanc’. O trabalho foi conduzido durante o ciclo 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim, SC. Os tratamentos consistiram em quatro níveis de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Após seis meses do processo de elaboração, as amostras foram analisadas em triplicata quanto a acidez total, açúcares redutores, teor alcoólico, densidade relativa, extrato seco, cinzas, pH, glicerol, polifenóis totais e coloração. Verificou-se que cargas de 30 a 50 gemas plantas<sup>-1</sup> resultaram em vinhos com maiores teores de glicerol e pH, com redução da acidez total. Os dados observados em todos os tratamentos são considerados adequados para vinhos brancos de qualidade, indicando, portanto, que é possível aumentar os índices produtivos, o que possibilita maior rentabilidade ao viticultor.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Douglas André Würz, Alberto Fontabella Brighenti, Leo Rufatohttps://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1809Trifoliateiro ‘Flying Dragon’2024-02-26T14:19:22-03:00Luana Aparecida Castilho Maroluanamaro@epagri.sc.gov.br<p>Diferentemente de outros estados que se destacam quanto a área plantada de citros, as áreas de cultivo dos citricultores catarinenses são, em média, inferiores a dois hectares. Espera-se, portanto, que estas pequenas áreas sejam economicamente rentáveis para manutenção da atividade. Cultivares altamente adaptados, produtivos e com frutos de qualidade com boa aceitação pelo mercado consumidor aliado ao correto manejo da cultura são premissas importantes para o sucesso da atividade. Uma maneira de otimizar o uso de pequenas áreas é aumentar a densidade de plantio. Plantas de porte baixo podem ser obtidas pelo uso de porta-enxertos ananicantes como ‘Flying Dragon’, possibilitando acomodar mais plantas por unidade de área do que os sistemas de plantio tradicionais em que se utilizam porta-enxertos de maior vigor. Porém, algumas ressalvas devem ser consideradas quanto à formação de mudas cítricas enxertadas neste porta-enxerto como o fato de serem excessivamente pequenas e apresentarem sistema radicular débil.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luana Aparecida Castilho Maro