Agropecuária Catarinense https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac <p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em quinze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); Diadorim (Ibict); Miguelim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; <em>EZ3</em> (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div> Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri pt-BR Agropecuária Catarinense 0103-0779 SCS208 Cronos: cultivar de feijão preto de maior estabilidade e adaptabilidade ao rendimento de grãos, com ótimo cozimento e alta sanidade de plantas recomendado para todo o Sul do Brasil https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2093 <p>SCS208 Cronos é o novo cultivar de feijão comum, do grupo de sementes preto, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Este cultivar apresenta alto rendimento de grãos associado a estabilidade e adaptabilidade para todo o estado de Santa Catarina, possui elevada sanidade de plantas, especialmente com resistência à antracnose (<em>Colletotrichum lindemuthianum</em>) causadora de doenças nas vagens. As plantas possuem arquitetura semi-ereta com hábito de crescimento indeterminado, sendo adaptadas à colheita mecanizada. Seus grãos são característicos do grupo preto, com fundo opaco e de forma elíptica cheia. É indicado seu cultivo em toda a região Sul-brasileira nos períodos de safra e de safrinha.</p> Sydney Antonio Frehner Kavalco Thaila Rayssa Potrich Prezotto Diego Henrique Pilatti Toniolo Copyright (c) 2025 Sydney Antonio Frehner Kavalco, Thaila Rayssa Potrich Prezotto, Diego Henrique Pilatti Toniolo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 29 35 10.52945/rac.v38i2.2093 Incidência de insetos e produtividade de soja em sistemas de produção sustentável e convencional no Meio Oeste Catarinense https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2029 <p>O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de soja, e esse cenário promissor pode ser mantido caso sejam adotados sistemas sustentáveis de produção, que atendam as necessidades do mercado consumidor atual. Este trabalho objetivou comparar a incidência de insetos-praga e inimigos naturais, o número de aplicações de inseticidas e o rendimento de grãos em áreas de soja conduzidas em sistemas de produção sustentável e convencional, no Meio Oeste Catarinense. O estudo foi realizado nos anos agrícolas de 2018, 2019, 2020 e 2021. No sistema sustentável foi adotado o Manejo Integrado de Pragas (MIP), com aplicação de inseticidas quando as pragas atingiram o nível de controle, enquanto que no sistema convencional o manejo de pragas foi realizado de maneira profilática (pulverizações de inseticidas a cada 15 dias). Insetos-praga e inimigos naturais foram monitorados semanalmente nos dois sistemas com pano de batida do estágio V4 até a pré-colheita, e a produtividade mensurada na maturação fisiológica. A incidência de <em>Spodoptera</em> spp. e percevejos foi maior no sistema sustentável nas safras 2018/19 e 2020/21, no entanto a ocorrência de inimigos naturais também foi superior em três das quatro safras avaliadas em consequência da redução de 86% na pulverização de inseticidas verificada no referido sistema. A produtividade obtida no sistema sustentável se mostrou similar ou superior ao convencional em três das quatro safras avaliadas, demonstrando que sistemas sustentáveis de produção, onde é adotado o MIP, podem prover rendimentos satisfatórios, aliado à menor impacto ambiental.</p> Cirio Parizotto Rodolfo Vargas Castilhos Copyright (c) 2025 Cirio Parizotto, Rodolfo Vargas Castilhos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 36 41 10.52945/rac.v38i2.2029 Manejo do complexo de sigatoka em bananeiras cultivadas sob dois sistemas de cultivo https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2039 <p>A produção de alimentos orgânicos tem aumentado nos últimos anos. Entretanto, existe uma escassez de informações para orientar os produtores catarinenses de banana orgânica. Entre as demandas está o controle do complexo de sigatoka (que inclui as sigatokas amarela e negra). O manejo deste complexo de doenças envolve a combinação de medidas de controle para que a severidade da doença permaneça em níveis baixos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a severidade do complexo de sigatoka em seis genótipos de bananeiras cultivados sob dois sistemas de cultivo. Para isso, os genótipos de bananeiras foram plantados em duas áreas. Em uma área foi aplicado adubo químico e fungicidas, e na outra área foram fornecidos bioinsumos e adubos permitidos na produção orgânica. A severidade do complexo de sigatoka foi avaliada a cada 20 dias por três ciclos de produção. O experimento foi conduzido em blocos casualizados em esquema fatorial 2 (sistemas de cultivo) x 6 (cultivares), com três repetições. Os híbridos tetraploides de bananeira apresentaram menor severidade da doença. Já os cultivares SCS452 Corupá e SCS454 Carvoeira foram os mais suscetíveis. Plantas que receberam o biofertilizante anaeróbico e adubação orgânica apresentaram severidade da sigatoka semelhante às plantas que receberam os fungicidas e adubos químicos.</p> André Boldrin Beltrame Gelton Geraldo Fernandes Guimarães Ricardo José Zimmermann Negreiros Ramon Felipe Scherer Vitor Paulo Kieckhoefel Santos Márcio Sônego Mauro Ferreira Bonfim Junior Copyright (c) 2025 André Boldrin Beltrame, Gelton Geraldo Fernandes Guimarães, Ricardo José Zimmermann Negreiros, Ramon Felipe Scherer, Vitor Paulo Kieckhoefel Santos, Márcio Sônego, Mauro Ferreira Bonfim Junior https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 42 46 10.52945/rac.v38i2.2039 Avaliação da severidade e incidência de oídio em cachos de variedades e seleções PIWI em São Joaquim, SC https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1892 <p>O oídio (<em>Erysiphe necator</em>) é uma das doenças mais graves e destrutivas da videira em todo o mundo e sua ocorrência tem aumentado na região de São Joaquim, SC. Embora a aplicação de fungicidas químicos seja o método de controle mais comum, o uso de variedades resistentes pode ser a estratégia mais eficaz e ecologicamente correta para o manejo da doença. O objetivo deste estudo foi caracterizar a incidência e a severidade do oídio em cachos de videiras cultivadas com nove variedades e duas seleções resistentes a doenças fúngicas (PIWI) em São Joaquim, SC, durante a safra 2020. As variedades estudadas foram Aromera, Bronner, Felicia, Helios, Calardis Blanc, GF.2004-043-0024, GF.2004-043-0015 (brancas), Regent, Prior, Calandro e Baron (tintas). Foi avaliada a incidência e severidade de oídio na safra 2020. Para investigar o impacto do oídio no desempenho agronômico das variedades, foram analisados o peso do cacho, número de bagas por cacho, diâmetro da baga, pH, teor de sólidos solúveis e acidez total. Os resultados obtidos foram comparados entre as safras 2019 (sem ocorrência natural de oídio) e 2020 (com ocorrência natural de oídio). As variedades mais afetadas pelo oídio foram Felicia, Bronner e Regent, que apresentaram média suscetibilidade e incidência entre 40 e 50%. As variedades que apresentaram a menor incidência e severidade do oídio foram Baron, Prior, Calandro e Aromera. Na média, as uvas produzidas na safra 2020 (com ocorrência de oídio) apresentaram cachos menos pesados, menor número de bagas por cacho e bagas de menor diâmetro em relação às uvas produzidas em 2019. Independente da safra e da ocorrência de oídio, todas as variedades produziram uvas com índices de maturação adequados para elaboração de vinhos de qualidade.</p> Isadora Malohlava Fabio Ribeiro de Freitas Emilio Brighenti Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto André Luiz Kullkamp de Souza Alberto Fontanella Brighenti Copyright (c) 2025 Isadora Malohlava, Fabio Ribeiro de Freitas, Emilio Brighenti, Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto, André Luiz Kullkamp de Souza, Alberto Fontanella Brighenti https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 47 52 10.52945/rac.v38i2.1892 Evapotranspiração de referência para dimensionamento e manejo da irrigação na região do Alto Vale do Itajaí, SC https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2050 <p>As frequentes estiagens observadas nas últimas décadas têm aumentado a demanda por projetos de irrigação na região do Alto Vale do Itajaí, SC. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo determinar as informações de evapotranspiração de referência (ETo) que possam orientar critérios de dimensionamento e manejo de irrigação nesta região. Foram utilizados os dados diários da estação meteorológica de Ituporanga, referentes ao período de 1985 a 2016. A ETo diária foi calculada pelo método de Penman-Monteith, e posteriormente avaliada por pêntadas. Foram avaliadas as distribuições de probabilidade Normal, Log-Normal, Gama e Beta, com aderência testada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov ao nível de significância de 5%. Os resultados mostram que a distribuição Beta apresentou melhor desempenho. A ETo média mensal obtida nos meses de agosto a novembro apresenta valores com diferença acima de 20% dos valores médios usados na região. Para fins de balanço hídrico seriado foram apresentados os valores médios por pêntadas, considerando os dias secos e chuvosos. Foram apresentados os valores de ETo com probabilidade de 50%, 75%, 80%, 90% e 95%. Os valores de ETo com 75% de probabilidade foram 17 a 27% superiores aos valores de ETo com 50% de probabilidade. Para o dimensionamento de sistema de irrigação e estimativas de demanda hídrica de pico, recomenda-se adotar os valores de ETo associados a níveis de probabilidade de acordo com o risco adotado no projeto.</p> Alvaro Jose Back Márcio Sônego Copyright (c) 2025 Alvaro Jose Back, Márcio Sônego https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 61 69 10.52945/rac.v38i2.2050 Produção, danos de tripes e perdas em pós-colheita da cebola em sistemas fertirrigados com NPK por gotejamento e microaspersão em plantio direto https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2051 <p>O uso eficiente da água e fertilizantes é de fundamental importância para os agroecossistemas. Há necessidade de se considerar esse aspecto chave na cultura da cebola, com vistas à racionalização destes importantes insumos agrícolas. O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de fertilizantes (N, P, K), fornecidos de forma convencional (fertilizante sólido), via fertirrigação por gotejamento e aspersão, em relação à produtividade, danos de tripes e armazenamento pós-colheita de bulbos de cebola. Os tratamentos foram por sistema convencional (com adubos sólidos e irrigação por aspersão), três sistemas de fertirrigação por microaspersão (com parcelamento de nutrientes via água de irrigação semanal, quinzenal e mensal) e um por fertirrigação por gotejamento (com parcelamento de nutrientes mensal). Ao fim de dois anos de cultivo, conclui-se: O sistema de gotejamento foi o mais produtivo, econômico (NPK) e reduz as perdas em pós-colheita. Sistemas de fertirrigação por microaspersão foram menos produtivos e com maiores perdas na pós-colheita. Os danos de tripes podem ser superiores em sistema convencional devido ao uso de maiores níveis de adubação fosfatada. Há necessidade de revisão das tabelas de recomendação de adubação NPK utilizada para o cultivo da cebola no estado de Santa Catarina por superdimensionar as quantidades de fertilizantes ao linearizar a relação fornecimento dos nutrientes com a produtividade.</p> Francisco Olmar Gervini de Menezes Junior Paulo Antônio de Souza Gonçalves Copyright (c) 2025 Francisco Olmar Gervini de Menezes Junior, Paulo Antônio de Souza Gonçalves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 53 60 10.52945/rac.v38i2.2051 Comparação da sobrevivência e da qualidade de ostras (Crassostrea gigas) mantidas em expositor de moluscos vivos e em refrigerador https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1994 <p>Foram avaliadas a sobrevivência e a qualidade físico-química e microbiológica de ostras <em>Crassostrea gigas</em> mantidas em um Expositor de Moluscos Vivos (EMV) em comparação a ostras mantidas sob refrigeração. No EMV, as ostras foram mantidas expostas ao ar e continuamente aspergidas por água salgada esterilizada com luz ultravioleta e resfriada (de 10 a 16<sup>⁰</sup>C), em sistema de recirculação. Foram realizados dois experimentos nos quais 250 ostras permaneceram por 28 dias no EMV e foram comparadas com ostras mantidas em um refrigerador a 4<sup>⁰</sup>C. O teor de umidade das ostras armazenadas no EMV foi superior e o pH ligeiramente inferior ao das ostras mantidas no refrigerador. As ostras mantidas no EMV e no refrigerador apresentaram sobrevivências similares até os 14 dias de armazenamento (medianas acima de 90%). No entanto, as contagens de aeróbios se mantiveram aceitáveis (&lt;5log UFC g<sup>-1</sup> de mesófilos e &lt;6log UFC g<sup>-1 </sup>de psicrotróficos) durante esse período no EMV, enquanto as ostras mantidas no refrigerador tiveram a qualidade microbiológica comprometida a partir dos sete dias de armazenamento.</p> Felipe Matarazzo Suplicy Robson Ventura de Souza Fabiele Bernardi Giustino Tribuzi Marília Miotto Copyright (c) 2025 Felipe Matarazzo Suplicy, Robson Ventura de Souza, Fabiele Bernardi, Giustino Tribuzi, Marília Miotto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 70 75 10.52945/rac.v38i2.1994 50 anos de ciência, tecnologia e inovação em Santa Catarina https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2219 <p>Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Epagri, Reney Dorow, a pesquisa agropecuária tem um papel fundamental no desenvolvimento de Santa Catarina. Além de líder nacional na produção maçã, arroz irrigado e hortaliças, o Estado tem papel de destaque em várias áreas, como melhoramento vegetal, fruticultura, fitossanidade e engenharia rural. Leia na sessão conjuntura desta edição.</p> Reney Dorow Copyright (c) 2025 Reney Dorow https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 9 10 Dinâmica da produção de grãos no estado de Santa Catarina no período de 2014 a 2024 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2054 <p>O setor agropecuário de Santa Catarina tem grande relevância social e econômica, mesmo com restrições territoriais que limitam a sua expansão. O estado se destaca na produção de grãos como arroz, milho, soja, feijão e trigo, os quais representam mais de 25% do valor da produção agropecuária estadual. Nos últimos dez anos, observou-se uma transformação significativa na dinâmica da produção de grãos. A área de cultivo do arroz manteve-se estável, mas a produtividade aumentou. O feijão e milho apresentaram redução expressiva na área cultivada na última década. O milho resultando no aumento da dependência de grãos de outros estados e países. Como resultado, a área total cultivada com grãos em Santa Catarina aumentou 289 mil hectares no período avaliado, refletindo mudanças no uso do solo e na estratégia produtiva dos agricultores. Destaca-se ainda o aumento do milho para silagem, impulsionado pelo crescimento da produção leiteira no estado. Além disso, a redução do cultivo de fumo contribuiu para a substituição por culturas anuais, acompanhando as novas dinâmicas do setor agrícola catarinense. Em contrapartida, a soja registrou a maior expansão, com crescimento de mais de 213 mil hectares em dez anos, tornando-se a principal cultura de grãos do estado. Esse avanço ocorreu sobre áreas anteriormente ocupadas por milho, feijão, pastagens e florestas plantadas, sendo impulsionado por sua alta demanda e menor custo de produção.</p> Gabriela Woiczack de Arruda Haroldo Tavares Elias João Rogério Alves Copyright (c) 2025 Gabriela Woiczack de Arruda, Haroldo Tavares Elias, João Rogério Alves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 11 14 Mosca-branca e mosca-negra https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2041 <p>As plantas cítricas são atacadas por aleirodídeos (Hemiptera: Aleyrodidae), grupo de insetos sugadores que sugam a seiva das folhas, comprometendo o crescimento e qualidade dos frutos, principalmente pelo crescimento da fumagina. As espécies que ocorrem em Santa Catarina são as moscas-brancas <em>Dialeurodes citri</em>, <em>Dialeurodes citrifolii</em> e <em>Aleurothrixus floccosus</em>, bem como a mosca-negra-dos-citros <em>Aleurocanthus woglumi</em>. As ninfas e ovos de aleirodídeos são encontrados na face inferior das folhas. O manejo integrado inclui a promoção do controle biológico natural por parasitoides, predadores e fungos entomopatogênicos, além de medidas culturais e químicas que, apesar de terem efeito temporário, são necessárias em infestações severas. No Brasil há inseticidas registrados para <em>A. floccosus</em> e <em>A. woglumi</em><em>. </em>Os citricultores devem realizar monitoramento nas épocas de brotações para evitar surtos populacionais e perdas na produção.</p> Eduardo Cesar Brugnara Rodolfo Vargas Castilhos Rafael Roveri Sabião Copyright (c) 2025 Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião, Rodolfo Vargas Castilhos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 15 17 10.52945/rac.v38i2.2041 Manejo para redução do despencamento da banana https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2038 <p>O despencamento de bananas maduras, ou "debulha das bananas", causa a desvalorização da fruta, reduzindo seu tempo de prateleira e vida útil para o consumidor. Com o objetivo de gerar informações a respeito desse dano, foi avaliada a resistência ao despencamento dos cultivares SCS454 Carvoeira (AAB) e BRS Platina (AAAB), como principais alternativas à ‘Prata Anã’, suscetível à doença de solo fusariose. Avaliou-se, também, a influência dos sistemas de produção orgânico e tradicional na resistência ao despencamento. O cultivar triploide SCS454 Carvoeira resistiu mais ao despencamento das frutas maduras que o tetraploide ‘BRS Platina’, sendo que ambos foram mais resistentes ao despencamento quando cultivados no sistema convencional de produção.</p> Ricardo José Zimmermann de Negreiros Ramon Felipe Scherer Gelton Geraldo Fernandes Guimarães Copyright (c) 2025 Ricardo José Zimmermann de Negreiros, Ramon Felipe Scherer, Gelton Geraldo Fernandes Guimarães https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 18 21 10.52945/rac.v38i2.2038 Efeito da inoculação com bactérias promotoras de crescimento e doses de adubação nitrogenada no crescimento inicial de aveia-preta https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2024 <p><em>Azospirillum</em> e <em>Pseudomonas</em> são gêneros de bactérias do solo que fixam nitrogênio atmosférico e podem promover o crescimento das plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de emergência e o desenvolvimento inicial de aveia-preta com o uso de inoculantes comerciais à base de <em>A. brasilense</em> e/ou <em>P. fluorescens</em> sob doses de adubação nitrogenada. Testaram-se dois inoculantes comerciais, aplicados no momento da semeadura; após 20 dias aplicou-se nitrogênio em doses correspondentes a 0,50 e 100% da recomendada. Após 40 dias, foram avaliados taxa de emergência, número de perfilhos e massas da matéria seca de raízes (MSR), de parte aérea (MSPA) e total (MST). A adubação nitrogenada não teve efeito sobre as variáveis e os dois inoculantes promoveram aumentos acima de 90% na MSR, MSPA e MST em relação ao controle. Os inoculantes contendo <em>A. brasilense</em> em combinação ou não com <em>P. fluorescens</em> favorecem a emergência e crescimento inicial da aveia-preta, evidenciando seu potencial como bioinsumo promissor para a cultura.</p> Janaína Muniz Murilo Dalla Costa Roberto Akitoshi Komatsu Albiery Rafaeli de Abreu Copyright (c) 2025 Janaína Muniz, Murilo Dalla Costa, Roberto Akitoshi Komatsu, Albiery Rafaeli de Abreu https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 22 24 10.52945/rac.v38i2.2024 Variação no número de raízes tuberosas de mandioca em função da temperatura do ar e da precipitação pluviométrica https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1972 <p align="justify"><a name="_Hlk184193705"></a><a name="_Hlk180485788"></a> <span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">Muitos fatores podem influenciar o número de raízes de reserva por planta (NR) em mandioca. Objetivando verificar uma possível influência da temperatura e precipitação sobre variações registradas no NR da cv. Prata, em um solo arenoso, com data média de plantio em 24/09, foram realizados estudos de regressão e de correlação linear. Observou-se correlação inversa e significativa entre NR e a precipitação total do trimestre out-nov-dez e forte correlação (R = ‒ 0,87) entre NR e o total de dias com precipitação superior a 10 mm no estágio de 45 a 85 dias após o plantio (DAP). Essa relação inversa pode estar relacionada com a lixiviação de nutrientes no solo causada por precipitações elevadas e/ou com a diminuição da insolação. Foram também obtidas correlações significativas e negativas entre NR e as temperaturas médias e máximas médias dos meses de outubro e novembro. A temperatura média das máximas dos primeiros 40 DAP explicou 53 % das variações no número de raízes tuberosas (R = ‒ 0,73), possivelmente devido a estresse fisiológico causado por elevadas temperaturas do ar e do solo ou por deficiência hídrica. Sugere-se que sejam realizados estudos complementares em condições controladas de cultivo para comprovar os resultados aqui apresentados. Caso comprovados, a utilização de irrigação, palhadas ou adubações complementares após chuvas intensas podem ser formas de manejo a serem adotadas.</span></span></p> Augusto Carlos Pola Alexsander Luís Moreto Copyright (c) 2025 Augusto Carlos Pola, Alexsander Moreto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 25 28 10.52945/rac.v38i2.1972 Pesquisa agropecuária- 50 anos de inovação e desenvolvimento https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2218 <p>Saiba por que a agricultura catarinense evoluiu tanto nos últimos 50 anos. Segundo o presidente da Epagri, Dirceu Leite, graças à pesquisa agropecuária, Santa Catarina tornou-se referência nacional em produção de maçã, arroz irrigado, suínos e frangos, além de se destacar na produção de leite, feijão, hortaliças e cultivos florestais. Em suas palavras, a Epagri tem orgulho em fazer parte dessa trajetória de sucesso, inovação e compromisso com o futuro. Leia na Opinião: Pesquisa agropecuária: 50 anos de inovação e desenvolvimento.</p> Dirceu Leite Copyright (c) 2025 Dirceu Leite https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 5 6 Tomate enxertado, a nova realidade da tomaticultura no Alto Vale do Rio do Peixe https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2105 <p>Em termos de Brasil, Santa Catarina é o nono estado produtor de tomate, representando 3,13% da área nacional e o Alto Vale do Rio do Peixe (AVRP) é a principal região produtora do estado. A partir da safra 2020/2021 o plantio de tomate enxertado ganhou expressão no AVRP. Na safra 2024/2025 foram plantadas, aproximadamente, 9.500.000 plantas de tomate, das quais 70% com porta-enxertos, consolidando a adoção dessa tecnologia em plantio a campo aberto.</p> Janice Valmorbida Anderson Fernando Wamser Copyright (c) 2025 Janice Valmorbida, Anderson Fernando Wamser https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-08-29 2025-08-29 38 2 7 8 Mastite em bubalinos leiteiros https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1977 <p>Os bubalinos, originários da Ásia e bem adaptados aos diversos climas, são importantes na pecuária mundial, especialmente na produção de carne e leite. No Brasil, desde sua introdução na Ilha de Marajó no final do século 19, a exploração de bubalinos cresceu, concentrando-se no norte do país. Com cerca de 1,6 milhões de animais, o Brasil tem o maior rebanho fora da Ásia. O leite de búfala, notável por seu valor nutricional e rendimento industrial superior, impulsionou a expansão de derivados lácteos no Brasil, como mussarela, iogurtes e queijos. O leite de bubalinos, assim como o de bovinos, pode ter sua composição e qualidade afetadas pela mastite. Desta forma, este estudo tem por objetivo analisar as características da mastite em búfalas, bem como os impactos, prevenção e controle descritos na literatura. Para isso, foi feita uma revisão narrativa da literatura acessando as seguintes bases de dados: SciELO, <em>Science Direct</em> e <em>Google Acadêmico</em>. Foram analisadas 59 publicações, que compreenderam o período entre 2003 e 2024. A literatura destaca que a prevenção e o controle da mastite requerem práticas agropecuárias rigorosas voltadas para a gestão dos microrganismos causadores da infecção, com foco na higiene das instalações e na capacitação dos produtores. Ademais, é evidente a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras que promovam a sustentabilidade da produção de leite de búfala no Brasil, assegurando à população um leite de alta qualidade e livre de microrganismos relacionados à mastite.</p> Júlia Paiva de Oliveira Marcelo Augusto Rosso Muryllo Silva Almeida Pedro Henrique de Souza Oliveira Vanessa Bonfim da Silva Copyright (c) 2025 Júlia Paiva de Oliveira , Marcelo Augusto Rosso, Muryllo Silva Almeida, Pedro Henrique de Souza Oliveira, Vanessa Bonfim da Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-18 2025-07-18 38 2 76 84 10.52945/rac.v38i2.1977