Agropecuária Catarinense https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac <p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em quinze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); ASCI (Asian Science Citacion Index); Diadorim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; <em>EZ3</em> (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div> pt-BR editoriarac@epagri.sc.gov.br (Luiz Augusto Martins Peruch) lamperuch@epagri.sc.gov.br (Luiz Augusto Martins Peruch) Tue, 14 May 2024 17:05:04 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Melhoramento de campo nativo https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1780 <p>As pastagens naturais são o ecossistema mais antigo do Sul do Brasil. Durante centenas de anos, essas pastagens foram utilizadas para criação de bovídeos, permanecendo praticamente com a mesma fisionomia. Nas últimas décadas, iniciou-se uma intensa substituição por outras atividades. Com o objetivo de viabilizar a pecuária em campo natural, pesquisadores de várias instituições sul-brasileiras geraram alternativas para aumentar a produtividade pela intensificação de seu uso. Em Santa Catarina, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/ Experimental de Lages (Epagri/EEL) desenvolveu e validou a tecnologia de melhoramento de campo nativo (MCN). Essa prática possibilita multiplicar a produtividade, tornando-o rentável, equivalente a atividades de maior densidade econômica. Este artigo tem o objetivo de resgatar o histórico do trabalho realizado com MCN no Planalto Sul de SC, demonstrando a alta produtividade quando utilizadas práticas recomendadas de processos e insumos e a possibilidade do pecuarista se manter numa atividade que pratica há aproximadamente três séculos.</p> Ulisses de Arruda Córdova, Nelson Eduardo Prestes, Jefferson Araujo Flaresso, Vilmar Francisco Zardo Copyright (c) 2024 Ulisses de Arruda Córdova https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1780 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Fertilização boratada aumenta produtividade da soja em solo argiloso https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1798 <p>A maioria dos cultivos de importância agrícola tem mostrado respostas a aplicação de boro (B), em diferentes regiões e ambientes de produção do Brasil, certamente como resposta às baixas reservas deste nutriente nos solos. Objetivou-se com o estudo avaliar os efeitos de doses de boro sobre os aspectos nutricionais e produtivos da cultura da soja. O experimento foi conduzido na safra 2022/2023 no município de Santa Carmem – MT em Latossolo Vermelho-Amarelo, de textura argilosa. Utilizaram-se seis tratamentos com quatro repetições, dispostos em blocos ao acaso. Os tratamentos consistiram em 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 3,0 kg ha<sup>-1</sup> de B, foi utilizado o tetraborato de sódio pentahidratado como fonte fertilizante. A aplicação de 2,0kg ha<sup>-1</sup> de B propiciou maior produtividade de soja cujo percentual de incremento foi de 10,6% em comparação ao tratamento controle (acréscimo de 8,3 sacos ha<sup>-1</sup>). Este resultado certamente está associado ao baixo teor de B no solo e ao favorecimento do pegamento de flores após o seu fornecimento.</p> Eduardo Cézar Medeiros Saldanha Copyright (c) 2024 Eduardo Saldanha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1798 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Composição físico-química do vinho elaborado com a videira ‘Sauvignon Blanc’ em função do aumento da carga de gemas https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1802 <p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aumento da carga de gemas na composição físico-química do vinho elaborado com a videira ‘Sauvignon Blanc’. O trabalho foi conduzido durante o ciclo 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim, SC. Os tratamentos consistiram em quatro níveis de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Após seis meses do processo de elaboração, as amostras foram analisadas em triplicata quanto a acidez total, açúcares redutores, teor alcoólico, densidade relativa, extrato seco, cinzas, pH, glicerol, polifenóis totais e coloração. Verificou-se que cargas de 30 a 50 gemas plantas<sup>-1</sup> resultaram em vinhos com maiores teores de glicerol e pH, com redução da acidez total. Os dados observados em todos os tratamentos são considerados adequados para vinhos brancos de qualidade, indicando, portanto, que é possível aumentar os índices produtivos, o que possibilita maior rentabilidade ao viticultor.</p> Douglas André Würz, Alberto Fontanella Brighenti, Leo Rufato Copyright (c) 2024 Douglas André Würz, Alberto Fontabella Brighenti, Leo Rufato https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1802 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Trifoliateiro ‘Flying Dragon’ https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1809 <p>Diferentemente de outros estados que se destacam quanto a área plantada de citros, as áreas de cultivo dos citricultores catarinenses são, em média, inferiores a dois hectares. Espera-se, portanto, que estas pequenas áreas sejam economicamente rentáveis para manutenção da atividade. Cultivares altamente adaptados, produtivos e com frutos de qualidade com boa aceitação pelo mercado consumidor aliado ao correto manejo da cultura são premissas importantes para o sucesso da atividade. Uma maneira de otimizar o uso de pequenas áreas é aumentar a densidade de plantio. Plantas de porte baixo podem ser obtidas pelo uso de porta-enxertos ananicantes como ‘Flying Dragon’, possibilitando acomodar mais plantas por unidade de área do que os sistemas de plantio tradicionais em que se utilizam porta-enxertos de maior vigor. Porém, algumas ressalvas devem ser consideradas quanto à formação de mudas cítricas enxertadas neste porta-enxerto como o fato de serem excessivamente pequenas e apresentarem sistema radicular débil.</p> Luana Aparecida Castilho Maro Copyright (c) 2024 Luana Aparecida Castilho Maro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1809 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Influenza aviária de alta patogenicidade https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1840 <p>O Brasil e Santa Catarina têm posições de destaque na avicultura. O país é o segundo maior produtor e maior exportador de aves, assim como Santa Catarina é o segundo maior produtor de aves entre os Estados da federação. Diante desse cenário, a ameaça da Influenza Aviária ligou o alerta pela detecção de alguns casos em aves silvestres. Este mansucrito chama atenção para o problema da Influenza Aviária e as ações para conter o problema. </p> José Henrique de Oliveira, Carolina Damo Bolsanello, Daniel Remor Moritz, Cláudia Scotti Ducioni Matos Copyright (c) 2024 José Henrique de Oliveira, Carolina Damo Bolsanello, Daniel Remor Moritz, Cláudia Scotti Ducioni Matos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1840 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Potencial do pó de basalto como remineralizador de solo em sistemas de produção de hortaliças https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1788 <p class="Standard" style="text-align: justify; line-height: 200%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 200%;">Na última década, após a normatização para uso de remineralizadores na agricultura, diversos estudos têm confirmado efeitos positivos desses produtos nos sistemas agrícolas, sendo esses efeitos mais intensivos em rochas vulcânicas básicas, como o pó de basalto. Nesse contexto, essa pesquisa teve por objetivo avaliar o efeito de um pó de basalto filler sobre o crescimento das culturas de alface e repolho e sobre os indicadores químicos do solo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos, em um delineamento completamente casualizado em um fatorial 2x4x2, sendo dois tipos de solo (Cambissolo e Neossolo quartzarênico), quatro doses de pó de basalto (0, 5, 10 e 20t ha<sup>-1</sup>) com e sem adubação solúvel, com quatro repetições. Houve interação entre os fatores para todos os indicadores avaliados. O pó de basalto filler foi efetivo em aumentar a produção de massa seca das culturas quando cultivado em Neossolo quartzarênico até a dose de 10t ha<sup>-1</sup>. Nas duas culturas houve correlação negativa entre pó de basalto e a adubação solúvel. No solo, 115 dias após a incorporação das doses e após o cultivo de alface e repolho, o pó de basalto filler foi eficaz em alterar os atributos do solo, sendo esse efeito mais acentuado no Neossolo. Em ambos os tipos de solos houve aumento quadrático no pH e nos teores de fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e na saturação de bases (V%) de acordo com o aumento das doses do produto. Os resultados indicam potencial promissor do produto para uso na agricultura.</span></p> Ana Lúcia Hanisch, Rafael Cantú, Guilherme Luis Scaramella Gonçalves, Juliane Garcia Knapik Justen Copyright (c) 2024 Ana Lúcia Hanisch, Rafael Cantú, Guilherme Gonçalves, Juliane Knapik https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1788 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Cultivo da macroalga Kappaphycus alvarezii em diferentes sistemas de plantio no litoral norte de Santa Catarina https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1753 <p>Com a demanda na indústria mundial pela obtenção de compostos bioativos extraídos das algas marinhas e a oportunidade de fomentar o cultivo de macroalga na maricultura catarinense, o estudo teve como objetivo avaliar a taxa de crescimento diário de duas linhagens (verde e marrom) da macroalga <em>Kappaphycus alvarezii</em> em diferentes métodos de plantio (<em>tie-tie</em> e rede tubular) entre as estações do ano na Enseada do Itapocoroy, Penha. Os maiores valores para a taxa de crescimento diário (TC% dia <sup>-1</sup>) foram verificados durante o período de verão (5,98 ±0,44) para o tratamento <em>tie-tie</em> na linhagem verde e os menores para o inverno (1,31±0,96) no tratamento rede tubular na linhagem marrom. Os resultados registrados para a (TC% dia <sup>-1</sup>) apresentaram uma correlação positiva com a temperatura ao longo do período experimental. Foram observadas diferenças estatísticas (p&lt;0,05) para o método de cultivo durante as estações de verão e inverno, sendo a técnica de <em>tie-tie </em>superior à de rede tubular em ambos os períodos. A taxa de crescimento da linhagem de coloração verde foi superior (p&lt;0,05) à marrom apenas na estação de inverno. Conclui-se que é possível cultivar a espécie da macroalga no litoral do Norte Catarinense, sobretudo em sistema de cultivo <em>tie-tie</em> nas estações de verão e inverno, priorizando as linhagens de coloração verde no inverno.</p> Robson Cardoso da Costa, Gilberto Caetano Manzoni, Eliziane Silva, Giovana Rodrigues Willem Copyright (c) 2024 Robson Cardoso da Costa, Gilberto Caetano Manzoni, Eliziane Silva, Giovana Rodrigues Willem https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1753 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Crescimento e produção do tangoreiro Murcott em diferentes porta- enxertos nos seis anos iniciais do pomar https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1642 <p>O tangoreiro ‘Murcott’ está entre os mais importantes cultivares destinados à produção de frutos classificados como tangerinas no Brasil. As informações sobre sua interação com alguns porta-enxertos são insuficientes e as vezes conflitantes, especialmente quanto à compatibilidade de enxertia com <em>Poncirus trifoliata </em>e seus híbridos. Então, este trabalho foi desenvolvido no intuito de avaliar o desempenho agronômico do tangoreiro ‘Murcott’ quando enxertado em diferentes porta-enxertos nas condições edafoclimáticas do oeste do estado de Santa Catarina. Dezesseis porta-enxertos foram testados quanto aos efeitos no crescimento, produção e massa média dos frutos durante seis anos. Os porta-enxertos formaram quatro grupos com alturas de planta semelhantes. Dentre os porta-enxertos que formam plantas moderadamente altas, ‘Sunki’ x ‘Benecke,’ ‘Cravo’ x ‘Sunki,’ ‘Sunki’ x ‘Rangpur,’ ‘Fepagro C 13,’ ‘Swingle’ e ‘Fepagro C37 Dornelles’ proporcionam maior produção de frutos por planta, enquanto ‘Carrizo’ e ‘Cravo’ x ‘Sunki’ se destacam pela maior produção por m³ de copa. Já o híbrido ‘HFD11 EEI’ teve efeito semi-nanicante e o ‘Flying Dragon’ nanicante, e este último com massa média de frutos menor.</p> Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião, Luana Aparecida Castilho Maro Copyright (c) 2024 Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião Sabião, Luana Aparecida Castilho Maro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1642 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Seleção multicarater nutracêutica visando o genótipo ideal de trigo https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1743 <p>O consumo de trigo e derivados representa uma grande parte da dieta humana. A qualidade dos grãos de trigo e dos produtos derivados depende do genótipo e da sua interação com o ambiente. Este estudo teve o objetivo de identificar os efeitos de diferentes genótipos de trigo cultivados em ambientes, associando a seleção multicarácter nutracêutica buscando o ideótipo de trigo com base em indicadores de qualidade do trigo. Foram avaliados 16 genótipos de trigo em 5 ambientes, utilizando duas épocas de semeadura. O conteúdo de proteínas, lipídios, fibras, material mineral e carboidratos foram avaliados. O método REML/BLUP foi utilizado para estimar os componentes de variância e os parâmetros genéticos. Além disso, O índice MGIDI foi utilizado para selecionar os genótipos que demonstraram superioridade. Exceto para o teor de lipídios, altos valores de variância genotípica foram identificados. Os genótipos FPS Certero, ORS 1403, LG Prisma e Tbio Iguaçú, conduzidos em São Gabriel e Cachoeira do Sul, foram de encontro ao ideótipo para a primeira época de semeadura. Os genótipos FPS Certero, Tbio Tibagi e LG Supra também foram superiores, considerando o ambiente de Santo Augusto, para a segunda época de semeadura.</p> Tamires da Silva Martins, Ivan Ricardo Carvalho, Kassiana Kehl, Willyan Júnior Adorian Bandeira, Leonardo Cesar Pradebon, Murilo Vieira Loro, Marlon Vinicius da Rosa Sarturi Copyright (c) 2024 Ivan Ricardo Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1743 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Utilização da espectroscopia no infravermelho próximo e calibração multivariada para determinação da composição nutricional de azevém https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1781 <p>Em sistemas de produção baseados em pastagens, o conhecimento do potencial nutritivo das forrageiras é de grande importância para a tomada de decisão quanto à suplementação alimentar. Entretanto, as análises para avaliar a composição nutricional são dispendiosas. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) é um método rápido e econômico utilizado para quantificar os teores dos compostos orgânicos dos alimentos. No presente trabalho foram desenvolvidos modelos de calibração multivariada para a predição dos teores de proteína bruta (PB), fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) e digestibilidade <em>in vitro</em> da matéria orgânica (DIVMO) do azevém utilizando a técnica NIRS, para serem utilizados em rotina laboratorial. O número de amostras utilizadas variou de 294 a 390, de acordo com o componente analisado. Os modelos foram selecionados utilizando o erro quadrático médio da predição (RMSEP), o viés, a razão de desempenho do desvio (RPD), a razão de intervalo de erro (RER) e coeficientes de determinação (R<sup>2</sup>) obtidos na validação externa. Para PB, FDN, FDA e DIVMO os modelos selecionados apresentaram os seguintes valores, respectivamente: R<sup>2 </sup>= 0,98; 0,94; 0,96; 0,91; RMSEP = 0,96; 1,35; 1,03; 1,58; viés = 0,21; 0,51; 0,70; 0,06; RPD = 6,33; 5,02; 4,08; 3,80; e RER = 26,33; 14,37; 14,61; 11,46. De acordo com as medidas de qualidade de ajuste obtidas, os modelos desenvolvidos para PB, FDN e FDA podem ser utilizados na rotina laboratorial para as análises dos valores nutricionais de azevéns. O modelo desenvolvido para DIVMO pode ser utilizado para triagens de azevéns em estudos de avaliação, seleção e melhoramento.</p> Ângela Fonseca Rech, Simone Silmara Werner Copyright (c) 2024 Ângela Fonseca Rech, Simone Silmara Werner https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1781 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Parasitoides associados à mosca-das-frutas sul-americana em frutíferas nativas em Santa Catarina, Brasil https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1816 <p>No Sul do Brasil, a mosca-das-frutas sul-americana (<em>Anastrepha fraterculus</em>) é o principal inseto-praga das frutíferas nativas e exóticas. O estudo foi realizado em áreas agrícolas de sete municípios pertencentes à região do Alto Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina, Brasil, no período de 2015 a 2022. Este estudo teve como objetivo avaliar a entomofauna de micro-himenópteros parasitoides associados à <em>A. fraterculus</em> em frutíferas nativas. Uma amostra de 200 frutos de <em>Eugenia involucrata</em> (cerejeira-do-mato)<em>,</em> <em>Eugenia pyriformis </em>(uvaieira)<em>,</em> <em>Acca sellowiana</em> (‘feijoa’)<em>,</em> <em>Psidium cattleianum</em> (araçazeiros amarelo e vermelho)<em>, Campomanesia xanthocarpa</em> (guabirobeira) e <em>Campomanesia guazumifolia</em> (sete-capotes) foram coletadas por município e em cada safra agrícola para determinar os índices de parasitismo e a análise faunística das espécies de parasitoides. Foram registradas sete espécies de parasitoides, três da família Figitidae e quatro de Braconidae. A espécie mais frequente foi <em>Aganaspis pelleranoi</em>, apresentando ocorrência constante, muito abundante e dominante na região<em>. </em>Os índices de parasitismo variaram entre 0,2 a 39%, reforçando a necessidade de estudos sobre controle biológico, por conservação e/ou aplicado.</p> Janaína Pereira dos Santos, Alexandre Carlos Menezes-Netto, Juracy Caldeira Lins Junior Copyright (c) 2024 Janaína Pereira dos Santos, Alexandre Carlos Menezes-Netto, Juracy Caldeira Lins Junior https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1816 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 A aplicação do remineralizador de varvito afeta a disponibilidade do N de composto orgânico https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1803 <p>O conhecimento sobre o uso de remineralizadores do solo, constituídos por farelos ou pós de rochas silicatadas, vem sendo intensamente demandado por meio de editais de pesquisas e pelas cadeias produtivas da agricultura. O potencial de uso dos remineralizadores associados a compostos orgânicos (CO) é uma das principais demandas de estudo. Considerando que no Vale do Itajaí em Santa Catarina o pó de varvito (PV) e os compostos de resíduos de agroindústrias são encontrados abundantemente, tornam-se necessários estudos com a associação destes materiais. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar no solo o efeito da mistura do CO e PV na mineralização do N e na disponibilidade de macronutrientes. O experimento foi realizado em incubação controlada onde foram misturadas no solo, cinco doses do PV (0, 5, 10, 20 e 40Mg ha<sup>-1</sup>) ao CO (30Mg ha<sup>-1</sup>), além do tratamento somente com o solo. A adição do pó do PV em doses acima 5Mg ha<sup>-1</sup> afeta a mineralização de N do CO, reduzindo a amonificação, intensificando a nitrificação e ocasionando menores teores de N mineral total no solo no decorrer da incubação. Os outros macronutrientes avaliados não sofreram alterações, indicando a ausência de contribuição do PV nesses atributos.</p> Rafael Ricardo Cantú, Alexandre Visconti, Rafael Gustavo Ferreira Morales, Euclides Schallenberger Copyright (c) 2024 Rafael Ricardo Cantú, Alexandre Visconti, Rafael Gustavo Ferreira Morales, Euclides Schallenberger https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1803 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Série Felix https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1811 <p>Por ser uma espécie alógama e portadora de autoincompatibilidade gametofítica, a macieira (<em>Malus x domestica</em> Borkh.), via de regra, só frutifica satisfatoriamente na presença de outro cultivar usado como polinizador. Para ser eficiente, este cultivar polinizador precisa ter floração coincidente e compatibilidade gametofítica com o cultivar produtor, além de produzir flores e pólen em abundância. O objetivo deste trabalho é apresentar a <strong>Série Felix</strong> de cultivares polinizadores semissilvestres desenvolvidos pela Epagri. Além de possuírem pouco requerimento de frio hibernal e ser resistentes às principais doenças, esses cultivares têm floração intensa e prolongada, e possibilitam boas combinações de compatibilidade gametofítica com os cultivares comerciais de macieira. Estas características conferem aos cultivares da série Felix boa adaptação climática à maioria das regiões de cultivo de macieiras no sul do Brasil e alto potencial de uso como polinizadores para os cultivares comerciais Gala e Fuji, bem como para os novos cultivares híbridos melhorados, desenvolvidos pela Epagri. Os cultivares Felix 3 e Felix 4 foram os que mostraram maior potencialidade de aplicação como polinizadores para os cultivares comerciais considerados, não sendo apropriados apenas para a polinização do cultivar Daiane, que tem o período de florescimento mais tardio.</p> Frederico Denardi, Marcus Vinícius Kvitschal, Marcelo Couto Copyright (c) 2024 Frederico Denardi, Marcus Vinicius, Marcelo Couto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1811 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300