Agropecuária Catarinense https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac <p>A <strong>Agropecuária Catarinense</strong> (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível <em>on-line</em> desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2023. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <p>A revista aceita artigos em inglês e português e não cobra taxas de publicação. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.</p> <div> A Agropecuária Catarinense está presente em treze bases: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); Diadorim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).</div> pt-BR editoriarac@epagri.sc.gov.br (Luiz Augusto Martins Peruch) lamperuch@epagri.sc.gov.br (Luiz Augusto Martins Peruch) Fri, 22 Dec 2023 15:10:39 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 O que sabemos sobre florações de microalgas produtoras de toxinas em áreas de cultivo de moluscos em Santa Catarina https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1631 <p>Uma pesquisa recente realizada pela Epagri e pelo IFSC analisou os dados gerados pelo programa estadual de monitoramento de florações de algas produtoras de toxinas gerados entre 2007 e 2019 e cruzou com dados gerados por modelos meteorológicos e por sensores de satélites, de forma a gerar informações que permitam entender melhor esses eventos. O estudo evidenciou que o gênero <em>Dinophysis</em> é o grupo de microalgas produtoras de toxinas que mais floresce em SC e que as toxinas diarreicas são as mais comumente detectadas nos moluscos. O estudo evidenciou também que as florações de <em>Dinophysis</em> podem ocorrer durante todos os meses do ano, mas tendem a se concentram nos meses de outono e inverno e se relacionam com as condições meteorológicas observadas durante esse período do ano. Outra informação importante é que as florações de <em>Dinophysis</em> não tendem a coincidir com florações de microalgas não tóxicas e que as estimativas de clorofila feitas com base em satélites não são um bom indicador da ocorrência desses eventos em Santa Catarina.</p> Robson Ventura de Souza, Luiz Fernando de Novaes Vianna, Mathias Alberto Schramm, Thiago Pereira Alves Copyright (c) 2023 Robson Ventura de Souza, Luiz Fernando de Novaes Vianna, Mathias Alberto Schramm, Thiago Pereira Alves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1631 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 Estratégias de manejo do solo para mitigar os efeitos do déficit hídrico https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1742 <p>A ocorrência do fenômeno La Niña traz como consequências períodos com déficits hídricos no estado de Santa Catarina, impactando negativamente a produção das culturas. Na safra 2020/2021, por exemplo, houve redução de 10% na produção de grãos soja, 27% de milho, e 75% na produção de milho silagem. Embora a baixa produtividade esteja ligada às intempéries climáticas, a melhoria da qualidade do solo e o manejo conservacionista podem proporcionar maior resistência ou resiliência das culturas à falta de chuva. Neste informativo é discorrido sobre o panorama atual, destacando os problemas das lavouras e as práticas de manejo do solo que devem ser adotadas para mitigar o impacto das estiagens na produtividade das lavouras. </p> Júlio César Ramos, Evandro Spagnollo, Leandro do Prado Wildner, Marcelo Henrique Bassani Copyright (c) 2023 Júlio César Ramos, Evandro Spagnollo, Leandro do Prado Wildner, Marcelo Henrique Bassani https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1742 Fri, 22 Dec 2023 00:00:00 -0300 El Niño e suas lições https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1795 <p>O texto analisa o fenômeno El Niño, que predomina em SC neste ano de 2023 e deve permanecer, pelo menos, nos primeiros meses de 2024, bem como as chuvas extremas registradas no Estado durante a última primavera. Também são analisadas as características do fenômeno, causas e impactos no Brasil e, em especial, no Sul do país.</p> Maria Laura Guimaraes Rodrigues, Marilene de Lima, Marcelo Martins, Gilsânia Cruz Copyright (c) 2023 Maria Laura Guimaraes Rodrigues, Marilene de Lima, Marcelo Martins, Gilsânia Cruz https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1795 Fri, 22 Dec 2023 00:00:00 -0300 Danos de geada em oliveiras jovens cv. Arbequina e Koroneiki tratadas com L-prolina, ácido salicílico ou bioestimulante https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1610 <p>Oliveiras jovens podem ser perdidas por danos de geada em climas subtropicais, especialmente em áreas com<br />altitude elevada, onde o potencial de produção é maior. Assim, este trabalho teve por objetivo identificar tratamentos químicos que reduzam os danos de geada em plantas jovens, e comparar os cultivares Arbequina e Koroneiki quanto a sua resistência à geada. Foram realizados dois experimentos de campo em Chapecó, Santa Catarina: com plantas de oliveira dos cultivares ‘Koroneiki’ em 2021; e com ‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’ em 2022. Três dias antes da geada prevista as plantas cultivadas em vasos foram aspergidas com L-prolina 10g L<sup>-1</sup>, o composto One. A Pro 15mL L<sup>-1</sup>, ácido salicílico 28 mg L<sup>-1</sup> e um controle (água). A temperatura do ar atingiu -6,6 e -1,2°C, em 2021 e 2022, respectivamente, levando as plantas, em 2021, a queima<br />de brotações, fissuras no tronco, brotação intensa próxima ao colo (tronco) e morte, com aumento de extravasamento de eletrólitos celulares (EEC) nas folhas, inclusive em 2022. As aspersões não preveniram significativamente os danos, enquanto em 2022 a ‘Arbequina’ apresentou EEC significativamente menor. Conclui-se que ‘Arbequina’ tem menor EEC por geada e que as aspersões testadas não melhoram a capacidade das oliveiras de suportar o estresse por congelamento.</p> Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião Copyright (c) 2023 Eduardo Cesar Brugnara, Rafael Roveri Sabião https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1610 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 Plantas espontâneas, aporte de matéria seca e rendimento de grãos de milho e soja em sistemas de produção sustentável e convencional https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1641 <p>A competitividade do agronegócio brasileiro depende da utilização de práticas sustentáveis de cultivo, que respeitem<br />o meio ambiente e estejam de acordo com as exigências dos consumidores. Uma prática essencial em qualquer sistema de produção é o manejo de plantas daninhas. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento fitossociológico de plantas espontâneas, o seu aporte de matéria seca e o rendimento de grãos em áreas de milho e soja, conduzidos nos sistemas sustentável e convencional. O estudo foi instalado em uma área de 17,11ha, dividida em quatro talhões (T): T 1 - sustentável com 5,25ha; T 2 - convencional com 4,85ha; T 3 - convencional com 3,88ha; T 4 - sustentável com 3,13ha, em sistema de rotação<br />milho x soja. Os talhões sustentáveis foram localizados ao lado dos talhões convencionais com soja e milho para estabelecer o comparativo. Em cada talhão foram georreferenciados 10 pontos para a coleta de amostras de plantas espontâneas e para determinar o rendimento das culturas durante quatro anos. As espécies de plantas espontâneas e de coberturas foram identificadas e colocadas em estufa para secagem a 60°C até obterem a massa constante para a determinação da massa seca.<br />A riqueza de espécies variou conforme sistema e safra. O incremento de resíduos vegetais no sistema sustentável reduziu a presença de nabiça, buva e erva-estrela. Em 2018, o rendimento da soja sustentável superou o convencional e em 2020 o milho convencional superou o sustentável. Nos demais anos os rendimentos se mostraram semelhantes.</p> <p> </p> Cirio Parizotto, Rodolfo Vargas Castilhos, Fabiana Schmidt, Cristiano Nunes Nesi Copyright (c) 2023 Cirio Parizotto, Rodolfo Vargas Castilhos, Fabiana Schmidt, Cristiano Nunes Nesi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1641 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 Visão do mercado de sementes de soja catarinense na perspectiva dos atuantes do setor https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1754 <p>A produção de soja tem grande importância, tanto em volume quanto em valores monetários no Brasil, e apresenta tendência de crescimento a cada safra. Nesse sentido, o mercado de insumos para o cultivo desse grão apresenta igual relevância. Santa Catarina é uma região de destaque na produção de sementes de soja, um insumo determinante para o sucesso da cultura. Nesse contexto, este trabalho objetiva observar a dinâmica do mercado de sementes de soja pela perspectiva de pessoas atuantes no setor, trazendo a visão atual e as necessidades futuras para o desenvolvimento deste segmento. Para tanto, foram realizadas entrevistas com gestores e técnicos que atuam nas organizações do mercado. Como principais resultados, observou-se que a participação do setor de sementes de soja para o total das organizações é altamente variável. Grande parte das organizações realizou ultimamente e pretende realizar futuros investimentos no setor de sementes. Cerca de 95% dos entrevistados indicam o fator climático como o principal responsável pelo sucesso das sementes de soja no Estado. Assim, o setor de produção de sementes de soja em Santa Catarina é altamente organizado, está em constante evolução e com perspectivas promissoras de crescimento.</p> Mariana Bertoncini Peixoto da Silva, Haroldo Tavares Elias, Janice Maria Waintuch Reiter, João Rogério Alves Copyright (c) 2023 Mariana Bertoncini Peixoto da Silva, Haroldo Tavares Elias, Janice Maria Waintuch Reiter, João Rogério Alves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1754 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 Indutores de brotação em pessegueiro – influência sobre a floração, brotação e frutificação efetiva https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1724 <p class="western" lang="pt-BR" align="justify">Foram testados, durante dois anos sucessivos, indutores de brotação sobre o pessegueiro ‘SCS444 Nicoleto’, em Pedras Grandes, SC, Brasil. Os tratamentos foram: T1 – testemunha não tratada; T2 – cianamida hidrogenada; T3 – fertilizante<br />foliar nitrogenado; T4 – Ca(NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub>; T5 – fertilizante foliar nitrogenado + Ca(NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub>; T6 – extrato de alho; T7 – extrato de alho + Ca(NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub>. No primeiro ano foi observado um aumento significativo (p &lt; 0,05) no número de flores abertas e na frutificação pós-raleio dos tratamentos T2, T3, T5 e T7 com relação à testemunha T1. No primeiro ano não foram observadas diferenças significativas na frutificação efetiva dos sete tratamentos. Entretanto, no segundo ano, que apresentou temperaturas hibernais relativamente mais baixas, foi observada uma diminuição significativa da frutificação efetiva dos tratamentos T2, T3, T4 e T5, que foram os que mais anteciparam a brotação vegetativa. Constatou-se que, no segundo ano, quanto maior o número de gemas vegetativas abertas durante a floração (devido a essa antecipação), menor foi a produção de frutos (R = − 0,94; p &lt;0,01), indicando uma competição entre os órgãos reprodutivos e vegetativos. Foram observados, em ambos os anos, efeitos sinérgicos significativos entre o extrato de alho e o Ca(NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub> sobre a quebra de dormência das gemas.</p> Augusto Carlos Pola, Emilio Della Bruna, Henrique Belmonte Petry, Alexsander Luis Moreto Copyright (c) 2023 Augusto Carlos Pola, Emilio Della Bruna, Henrique Belmonte Petry, Alexsander Luis Moreto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1724 Wed, 13 Dec 2023 00:00:00 -0300 Avaliação de algoritmos computacionais de reconhecimento digital de alvéolos em favos de abelhas africanizadas https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1735 <p>As metodologias analógicas são bastante utilizadas para avaliar o estado geral, monitorar e estimar o desenvolvimento de colônias de abelhas<em> Apis mellifera</em>. Apesar de sua importância, tais métodos usados durante a etapa de campo são dificultosos, demorados e invasivos. Para verificar possibilidade de suprimir estas dificuldades, utilizou-se o software livre DeepBee©, de reconhecimento e classificação automática de alvéolos em imagens digitais. As imagens digitais foram obtidas com celular Androide utilizando-se uma câmara com iluminação artificial e sistema Bluetooth. As imagens foram obtidas em duas colmeias do tipo Langstroth, totalizando 28 imagens digitais. As colmeias estavam nos municípios de Videira e Caçador, em SC. O software DeepBee© detectou automaticamente sete classes de alvéolos: ovos, larvas, crias operculadas, pólen, néctar, mel e outros. Os algoritmos de processamento digital, topologia matemática e de reconhecimento de padrões por meio de redes neurais do DeepBee© permitiram a identificação do estado geral das colônias. Algumas falhas verificadas no reconhecimento de padrões sugerem necessidade de um novo treinamento da rede neural do software DeepBee© de forma a torná-lo uma ferramenta operacional para o acompanhamento do desenvolvimento das colônias de <em>Apis mellifera</em> africanizadas.</p> Hamilton Justino Vieira, Carlos Eduardo Salles de Araújo, André Amarildo Sezerino, Tânia Patrícia Schafaschek, Rafael Canan Copyright (c) 2023 Hamilton Justino Vieira, Carlos Eduardo Salles de Araújo, André Amarildo Sezerino, Tânia Patrícia Schafaschek, Rafael Canan https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1735 Wed, 13 Dec 2023 00:00:00 -0300 Caracterização da agressividade e erosividade das chuvas em Ituporanga, Santa Catarina https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1766 <p>As chuvas extremas são responsáveis por graves problemas de erosão e movimentos de massa, como escorregamentos<br />e deslizamentos de solo. A erosividade da chuva é definida como a agressividade da chuva como agente erosivo. A estimativa da erosividade das chuvas é de grande importância para a avaliação da erosão do solo e planejamento de atividades agrícolas e práticas de manejo e conservação do solo. Com o objetivo analisar os índices de agressividade e erosividade da chuva de Ituporanga, SC, foram usados os dados mensais de precipitação pluviométrica do período de 1941 a 2021 da estação<br />pluviométrica da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), localizada em Ituporanga, SC. Para o cálculo, foram usados os seguintes índices: Índice de Fournier (IF), Índice de Fournier Modificado (IFM), Índice de Erosividade Total (IET) e o Índice de Erosividade (EI30). O IF médio obtido foi de 18,1, classificado como Baixa agressividade. O IFM foi de 123, classificado com Alta Agressividade. O IET é de 1060,39mm classificado com Baixa. O índice de erosividade EI30 é de 7549 MJ mm ha<sup>−1</sup>h<sup>−1</sup> ano<sup>-1</sup>, classificado como Alta. A variação anual da chuva determina valores e erosividade da chuva variando de 4.800 a 13.477<br />MJ mm ha<sup>−1</sup>h<sup>−1</sup> ano<sup>-1</sup>.</p> Álvaro José Back, Juliane Garcia Knapik Justen, Clístenes Antônio Guadagnin Copyright (c) 2023 Alvaro Jose Back Back, Juliane Garcia Knapik Justen, Clístenes Antônio Guadagnin https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1766 Wed, 13 Dec 2023 00:00:00 -0300 Serranos, gente simples com campos nos olhos https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1723 <p>A publicação faz um relato histórico da ocupação do Planalto Sul de Santa Catarina por portugueses do continente e também por açorianos e descreve as principais características do ser social que se formou ao longo de três séculos de povoamento, o serrano. Além disso, aborda as dificuldades que os habitantes desta vasta região enfrentaram por décadas de isolamento, bem como as necessidades que tinham para sobreviver, tendo que buscar mantimentos nas regiões litorâneas de SC e RS e exercer a atividade de tropeiros, enfrentando intempéries e caminhos ainda não consolidados. Relata a estreita relação do homem com o ambiente e a pecuária, principal atividade econômica desenvolvida na região, que resultou num perfil social único. Assim o estilo ensimesmado, de poucas palavras, com usos e costumes próprios, conciliando simplicidade e hospitalidade, características que a princípio parecem ser antagônicas, marcam acentuadamente a personalidade do serrano.</p> Ulisses de Arruda Córdova, Andréia Pires dos Santos Copyright (c) 2023 Ulisses de Arruda Córdova, Andréia Pires dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1723 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 O ambiente possibilita o crescimento da atividade da suinocultura no Oeste de Santa Catarina? https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1619 <p>A suinocultura é um segmento da agropecuária com histórico de crescimento no Oeste Catarinense, mas isso é contraposto pelo impacto ambiental inerente à atividade que, devido à geração de dejetos, tem grande potencial de contaminação das águas superficiais. Com o licenciamento ambiental e o uso das tecnologias da informação, a quantidade de áreas para a aplicação de dejetos líquidos de suínos e a relação com os limites geoambientais do território podem ser analisadas. A análise das áreas de aplicação confirmou a possibilidade de aumentar o número de suínos no território em razão da disponibilidade de áreas passíveis à adubação orgânica.</p> Vitor João D'Agostini, Romualdo Morelatto Begnini, Juliano Vitória Domingues, Clecir Miguel Nonnenmacher, Rosangela Corrêa de Lima Copyright (c) 2023 Vitor João D'Agostini, Romualdo Morelatto Begnini, Juliano Vitória Domingues, Clecir Miguel Nonnenmacher, Rosangela Corrêa de Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1619 Wed, 06 Dec 2023 00:00:00 -0300 Primeiro registro de Zaprionus tuberculatus (Diptera: Drosophilidae) no estado de Santa Catarina, Brasil https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1755 <p>Nas últimas décadas, as exportações e importações de produtos agrícolas aumentaram e o transporte global favoreceu a ampliação da distribuição geográfica de várias espécies-praga exóticas invasoras. Insetos-praga introduzidos em um novo ambiente podem colocar em risco a biodiversidade nativa e a produção agrícola, causando impactos ambientais e econômicos negativos. Neste trabalho relatamos o primeiro registro da espécie Afrotropical <em>Zaprionus tuberculatus</em> (Diptera: Drosophilidae) no estado de Santa Catarina. O primeiro registro de <em>Z. tuberculatus</em> foi em março de 2023, em frutos de goiaba-serrana coletados em Caçador e de araçá-amarelo coletados em Videira, municípios da região do Alto Vale do Rio do Peixe. Em Caçador, a espécie também foi registrada em araçá-vermelho, em abril de 2023. Registrou-se também o aumento de espécies frutíferas hospedeiras de <em>Z. tuberculatus</em> no Brasil, com a inclusão da goiabeira-serrana. Tais resultados reforçam a necessidade da realização do monitoramento desta praga no Estado, para se avaliar seus impactos, distribuição e estabelecer futuros programas de manejo da espécie.</p> Janaína Pereira dos Santos, Mariana Fiedler, Alexandre Carlos Menezes-Netto, Mari Inês Carissimi Boff, Flávio Roberto Mello Garcia Copyright (c) 2023 Janaína Pereira dos Santos, Mariana Fiedler, Alexandre Carlos Menezes-Netto, Mari Inês Carissimi Boff, Vera Lúcia Vieira Scapin, Flávio Roberto Mello Garcia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1755 Fri, 22 Dec 2023 00:00:00 -0300 Avaliação da germinação das sementes de maracujá-amarelo (Passiflora edulis) submetida a diferentes métodos de superação de dormência https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1720 <p>A principal forma de propagação do maracujazeiro é através de sementes, no entanto, essas apresentam problemas de dormência física que atrasam o processo de germinação. O presente trabalho avaliou a taxa de germinação de sementes de maracujá-azedo (<em>Passiflora edulis Sims</em>) quando submetidas a tratamentos convencionais para quebra de dormência. Foram realizados tratamentos de escarificação mecânica, escarificação ácida, estratificação térmica, hidro condicionamento e um controle. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 8 repetições em cada um.&nbsp; Adotou-se o método de germinação sobre papel germitest em incubadora BOD (<em>Biochemical Oxygen Demand)</em> a uma temperatura de 24°C, adequada à espécie de acordo com o RAS (Regras para análise de sementes). Foram analisadas as variáveis de porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio para germinação (TMG) e velocidade média de germinação (VMG). As análises foram realizadas a cada dois dias durante um período de 26 dias após o início do ensaio. Com exceção do tratamento térmico, os demais influenciaram positivamente na germinação da espécie. Conclui-se que, apesar da dormência física ser uma característica presente nas sementes de maracujá, pode ser superada através de tratamentos convencionais.</p> Rafaela Rodrigues de Oliveira, Deivisson Ferreira da Silva, Rodrigo Martins Monzani Copyright (c) 2023 Rafaela Rodrigues de Oliveira, Deivisson Ferreira da Silva, Rodrigo Martins Monzani https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1720 Fri, 22 Dec 2023 00:00:00 -0300