Juventude e Inclusão Digital; Caderno do Programa Beija-flor

Autores

  • EPAGRI DERP

Resumo

Este caderno tem apoio do SC Rural e trata do programa de Inclusão Digital Beija-Flor. 

O Programa Santa Catarina Rural (SC Rural) é uma iniciativa do Governo do  Estado de Santa Catarina com financiamento do Banco Mundial. 

O Programa teve início em 2010 e seu término está previsto para 2016.

O financiamento, que visa consolidar a proposta de política pública para o desenvolvimento do meio rural de Santa Catarina, prevê investimentos da ordem de US$189 milhões, dos quais US$90 milhões serão financiados pelo  BIRD e US$99 milhões virão de recursos orçamentários do Estado.

A partir das experiências desenvolvidas pelo Estado, o SC Rural avança para  novos desafios, apoiando planos e projetos com enfoque amplo que pode  envolver um município, um grupo deles e mesmo uma região (território), sempre com o objetivo de aumentar a competitividade das cadeias produtivas exploradas pelos agricultores familiares e suas organizações. A  responsabilidade direta pela coordenação do SC Rural é a Secretaria de  Estado da Agricultura e da Pesca, através da Secretaria Executiva Estadual do SC Rural. São executoras suas empresas vinculadas Epagri e Cidasc, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, a Secretaria de Infraestrutura, a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, a Fatma e a Polícia Militar Ambiental. 

A política de inclusão digital do Governo do Estado, no âmbito da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, tem como diretriz principal promover o  acesso à tecnologia da informação e da comunicação pelo conjunto da população rural e pesqueira do território catarinense. Nesse sentido, nos últimos anos, alcançaram destaque as ações promovidas pelo Governo de  Santa Catarina por meio dessa Secretaria, em apoio a espaços públicos e comunitários de inclusão digital. 

Constituiu-se em um dos principais eixos dessa política o investimento em equipamentos, mais recentemente conexão à internet e capacitação para apoiar a implantação de espaços coletivos de uso de tecnologia. Com base nessas diretrizes, e como forma de operacionalizar a oferta de equipamentos, o Programa de Inclusão Digital Beija-Flor foi concebido em 2004, buscando apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital  por meio da recuperação de equipamentos de informática usados e sua cessão, em plenas condições de funcionamento, a telecentros comunitários, escolas públicas, bibliotecas, associações comunitárias e outros  projetos sociais.

O Programa atua na maioria dos municípios de Santa Catarina e tem como estimativa e objetivo atingir os 295 municípios do estado catarinense até 2016. Cada telecentro do Programa Beija-Flor é composto por, pelo menos,  cinco computadores, podendo chegar a vinte. A maior parte do parque tecnológico está baseada em software livre. Quanto ao tipo de conexão à internet, na maioria das regiões temos conexão via rádio, e em número menos expressivo, banda larga. Em alguns telecentros, em que ainda existe inviabilidade nos meios de conexão mais utilizados, temos antenas de transmissão via satélite, através da parceria Banco do Brasil com o Ministério  das Comunicações.

Desde sua implantação, o Programa de Inclusão Digital Beija-Flor tem como parceiros o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Essas entidades  efetuam a doação de bens descartados de suas atividades para atendimento   de ações específicas, com foco no desenvolvimento local e regional  sustentável. Nesse contexto, em Santa Catarina, essas parcerias ajudaram a   concretizar grande parte dos telecentros, com ações dessa Secretaria e de suas empresas vinculadas no âmbito do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor. A concretização dessa ação só foi possível porque o Programa Beija-Flor  conta com uma estrutura que envolve, somente no domínio da Secretaria Estadual de Agricultura, escritórios municipais, centros de treinamento (Epagri), além de parceria e apoio de Secretarias de Desenvolvimento Regional e das prefeituras municipais. 

Nos telecentros são atendidas crianças, jovens e adultos oriundos de comunidades rurais e pesqueiras, e a faixa etária deles varia de 12 a 89 anos. Por meio de monitores contratados pelas prefeituras parceiras, são elaborados planejamentos de atividades específicas para cada grupo. A organização e a articulação desses grupos são feitas pelo monitor, em parceria com coordenadores, técnicos e extensionistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em nível municipal.

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Publicado

2018-10-29

Como Citar

DERP, E. (2018). Juventude e Inclusão Digital; Caderno do Programa Beija-flor. Boletim Didático, 1, 60. Recuperado de https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/BD/article/view/414