Produção de leite em pastagem de capim elefante -anão no Alto Vale do Itajaí
Palabras clave:
composição do leite, semiconfinamento, custos, forragem, pastejoResumen
No período de janeiro a abril de 2000 foi conduzido um experimento no Alto Vale do Itajaí, SC, com o objetivo de avaliar o potencial de produção de leite em pastagem de capim-elefante-anão, tendo como referência comparativa o sistema de produção em semiconfinamento. As vacas em pastejo receberam uma oferta de forragem de 10kg de matéria seca (MS) de lâminas verdes/100kg de peso vivo (PV)/dia, pastejando em faixas diárias. As vacas em semiconfinamento receberam uma dieta composta por silagem de milho, resíduos industriais, forragens picadas, ração balanceada e acesso limitado a pastagens, consumindo em média 23kg de MS/dia, além de pastagem de capim-elefante-anão,
que sustentou uma carga animal média de 1.415kg de PV/ha com rendimentos individuais de 11,4kg de leite/dia, resultando numa produção de 7.000kg de leite/ha, considerando um período potencial de utilização de 200
dias. As vacas em semiconfinamento tiveram uma produção média de 17,3kg de leite/vaca/dia. A composição do leite somente se diferenciou no teor de gordura, com valores de 3,85% e 3,42% para o lote em pastejo e confinado,
respectivamente. As vacas em semiconfinamento apresentaram maior incidência de mastite, com valores de contagem de células somáticas no leite três vezes maiores que os registrados nas vacas em pastejo. Vacas pastejando
capim-elefante-anão tiveram um custo de alimentação de apenas 23,3% em relação às vacas semiconfinadas, o que possibilitou um maior retorno por vaca.
Métricas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2004 Agropecuaria catarinense
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.