Sobre a Revista
Foco e Escopo
A Agropecuária Catarinense (RAC) é uma revista científica que publica trabalhos técnico-científicos sobre temas originais em pesquisa agropecuária, extensão rural e pesqueira. A revista possui periodicidade quadrimestral (Abril, agosto e dezembro), sendo editada desde março de 1988 pela Epagri. A RAC está disponível on-line desde 2016 via sistema OJS, incluindo as edições publicadas de 1998 até 2024. O público alvo é composto por pesquisadores, extensionistas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de ciências agrárias e correlatas. Aceitam-se artigos submetidos por autores de instituições de pesquisa e educação.
Editora
A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI – é uma empresa pública, vinculada ao Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. A criação da Empresa, em 1991, uniu os trabalhos de pesquisa e extensão rural e pesqueira, somando décadas de experiência em diferentes áreas e fortalecendo ainda mais o setor. Conheça mais informações sobre a Epagri no site https://www.epagri.sc.gov.br/
Indexadores
A Agropecuária Catarinense está presente com quinze indexadores/ repositórios: Agrobase (Mapa); Agris (FAO); Diadorim (Ibict); Miguelim (Ibict); CAB internacional; DOAJ; EZ3 (Eletronic Journals Library – University Library of Regensburg); FSTA, PKP Index; Períódicos da Capes; Revistas de Livre Acesso (CNEN); Redib (Rede ibero americana de inovação e conhecimento científico; Latindex (catálogo 2.0), Oasis (Ibict) and La referencia (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas).
Ética na publicação
A Agropecuária Catarinense está alinhada com as boas práticas para o fortalecimento da ética na publicação científica. Mais informações sobre diretrizes de ética nas publicações podem ser consultadas no site do Committee on Publication Ethics - COPE (https://publicationethics.org/).
Autoria
Todos os autores devem ter contribuído com o trabalho submetido à Agropecuária Catarinense, de forma a justificar seu nome na autoria do manuscrito. As contribuições de qualquer pessoa que não atenda aos critérios de autoria devem ser listadas na seção de Agradecimentos. Quando houver casos de disputas quanto à autoria, estabelece-se primeiramente o contato com o autor correspondente, pois cabe a este a responsabilidade pela veracidade das informações quando da submissão do trabalho e, se necessário, com todos os autores. Em caso de impasse, contatam-se as instituições de afiliação dos autores ou de financiamento envolvidas no desenvolvimento da pesquisa.
A partir de dezembro/2024, a revista passou a adotar a taxonomia Credit como forma de melhor caracterizar os papéis dos autores de seus artigos. A medida visa buscar um alinhamento da revista com as melhores práticas editorais e reforçar seu comprometimento com movimento de ciência aberta. Dessa forma, os autores de manuscritos submetidos à revista devem ter os seus papéis definidos no envio do trabalho (ver novo modelo da carta de submissão) e também na sua versão final aprovada.
CRediT (Taxonomia de Contribuições de Autoria) é uma taxonomia de alto-nível, incluindo 14 papéis, que podem ser utilizados para representar os papéis normalmente desempenhadas por autores para a produção acadêmica e científica. O propósito dela é promover transparência em relação às contribuições dos autores em trabalhos científicos, possibilitando melhorias nos sistemas de atribuição, crédito e prestação de contas. As funções descrevem as contribuições específicas e individuais de cada autor para a pesquisa acadêmica e científica.
Para saber mais consulte: Site oficial do projeto Credit (https://credit.niso.org/) ou blog da Scielo (https://blog.scielo.org/blog/2020/01/23/devemos-adotar-ferramentas-para-diferenciar-as-contribuicoes-em-trabalhos-academicos/)
Diretrizes de má conduta
A Agropecuária Catarinense publicará, sempre que necessário, erratas, retratações e manifestações de preocupação sobre material publicado quando houverem suspeitas de má conduta na pesquisa e publicação de um artigo. São exemplos de má conduta a fabricação ou falsificação de dados e imagens. O plágio também é enquadrado como uma má conduta. A revista revisa todos os artigos aceitos para publicação com software anti-plágio CopySpider ou similar. O processo de avaliação é criterioso na identificação de tais más condutas. Se houver dúvidas, solicitam-se aos autores os dados comprobatórios da metodologia e dos resultados. No caso de constatação de má conduta, as instituições de afiliação dos autores ou de financiamento envolvidas no desenvolvimento da pesquisa são notificadas. Suspeitas de infrações éticas podem ser comunicadas por qualquer pessoa a qualquer tempo, através do e-mail editoriarac@epagri.sc.gov.br.
Conflito de interesses
A revista exige que todos os autores divulguem quaisquer fontes potenciais de conflito de interesses no artigo submetido à Agropecuária Catarinense. Qualquer interesse ou relacionamento, financeiro ou de outra forma, que possa ser percebido por influenciar a objetividade e imparcialidade de um autor é considerado uma fonte potencial de conflito de interesses.
Autorizações de pesquisa
Quando cabível, deve ser mencionado na metodologia os números dos processos de autorizações legais necessárias à realização da pesquisa, tal qual, comitês de ética em pesquisa com seres humanos, acesso ao conhecimento tradicional e recursos da biodiversidade, entre outros.
Dados de pesquisa
A Revista Agropecuária Catarina, a partir de dezembro/2024, vai incentivar os autores a compartilhar todos os dados de pesquisa referentes aos seus manuscritos submetidos na revista. A prática de compartilhamento dos dados está alinhada com os princípios da ciência aberta, reforçando o compromisso da revista com as melhores práticas editoriais e disseminação do conhecimento científico. De forma prática, a disponibilização dos dados de pesquisa permite a sua reutilização em novos estudos e garante a transparência das pesquisas desenvolvidas. Neste caso, os autores poderão fornecer o local onde os dados brutos estão armazenados, a menos que isso seja não seja possível por questões éticas, de privacidade ou confidencialidade. Se o compartilhamento de dados não for aplicável ao artigo (como em casos de revisões bibliográficas), pois nenhum conjunto de dados foi gerado ou analisado durante o estudo atual, isso deverá ser declarado.
A revista recomenda que os autores depositem os dados da pesquisa em um dos diversos repositórios temáticos de dados disponíveis e abertos a todos os pesquisadores. Visite re3data.org para ajudar a identificar repositórios de dados registrados e certificados relevantes para a área de assunto.
São considerados dados de pesquisa: dados brutos ou dados processados, planilhas, análises estatísticas dos estudos, cadernos de laboratório, cadernos de campo, áudio, questionários, fotografias, sequências de proteínas ou genéticas, metodologias, linguagens de programação, padrões e protocolos.
Caso o autor disponibilize os dados do artigo, a publicação desses dados deve estar finalizada antes da versão final do artigo (em caso de aceitação), de modo que este possa fazer referência aos dados publicados.
É importante ressaltar que no processo de submissão do manuscrito, a revista pedirá para que os autores declarem se irão disponibilizará os dados via carta de envio do trabalho (ver novo modelo de carta de submissão). Para mais informações referentes ao tema de depósito dos dados e gestão dos dados de pesquisa sugerimos consultar a página das bibliotecas da USP (https://www.abcd.usp.br/apoio-pesquisador/dados-pesquisa/).
Artigos apresentados em eventos científicos
A Agropecuária Catarinense aceita artigos já apresentados em eventos científicos na forma de resumos ou resumos expandidos. Em caso de “short papers” recomendamos entrar em contato com a equipe editorial para uma análise prévia. Nesse último caso, os autores têm a obrigação de informar a publicação desse tipo de trabalho, durante o processo de submissão do artigo no campo “comentários ao editor”, o nome do evento e o link do site, onde foi apresentado o primeiro relato da pesquisa.
Direito Autoral (licenças)
A revista Agropecuária Catarinense está alinhada com movimento de acesso aberto. Os direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito com atribuições próprias.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Todo o conteúdo da Agropecuária Catarinense, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons CC BY.
Arquivamento
Esta revista utiliza o sistema LOCKSS para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes da revista para a preservação e restauração.
Processo de Avaliação pelos Pares
Os artigos são revisados por três avaliadores, selecionados pelos editores de seção nas áreas de conhecimento abrangidas pela Agropecuária Catarinense, no sistema Blind Review, ou avaliação duplo cega. Em caso de dúvidas os editores técnicos dão apoio aos editores de seção ou consultam o Comitê de Publicações da revista.
O Comitê de Publicações é composto de especialistas nas diversas áreas de conhecimento das ciências agrárias e é formado por representantes (titular e suplente) das Unidades de Pesquisa da Epagri. Além do Comitê, eventualmente são consultados revisores externos à instituição. O Comitê de Publicações se reúne quadrimestralmente para discutir assuntos estratégicos da revista e normas editorais de publicação.
O Conselho Editorial é composto de consultores especialistas internos e externos à Epagri oriundos de diversas instituições de pesquisa e ensino do Brasil e exterior. Cabe ao Conselho Editorial definir ações estratégicas e, eventualmente, resolver questões que exijam decisões que o Comitê de Publicações tem dificuldades em solucionar.
Avaliação e a publicação dos manuscritos
1) Preliminarmente, todos os manuscritos serão avaliados pelos editores em relação à adequação ao escopo e à formatação da revista. Posteriormente, os manuscritos serão enviados aos Editores de Seção, que emitirão um parecer sobre sua relevância e qualidade de redação, podendo rejeitar ou encaminhar aos revisores.
2) Em caso de parecer favorável, o início da tramitação se dá com o encaminhamento do manuscrito para avaliação por três revisores especialistas no tema.
3) Os autores serão notificados sobre os pareceres dos revisores pelo editor de seção e deverão analisar as recomendações e sugestões para preparar uma nova versão do manuscrito em um prazo de 30 dias, encaminhando o arquivo em formato eletrônico (.doc) ao editor. No caso do não atendimento de alguma sugestão dos revisores, os autores deverão apresentar suas justificativas.
4) A versão corrigida será avaliada pelo editor de seção quanto à completude das alterações sugeridas pelos revisores. Caso seja necessário, o editor de seção encaminha novamente o manuscrito aos revisores para uma segunda rodada de avaliação. Nesse caso, após a nova avaliação, o manuscrito deverá ter uma recomendação convergente pelos revisores que poderá ser de aceitação, de solicitação de novas correções ou rejeição. Eventualmente, quando há contestação da decisão dos editores de seção, o manuscrito será enviado a um membro do conselho editorial para decisão final sobre a aceitação ou rejeição do artigo.
5) Uma vez aceito quanto ao mérito científico, o manuscrito será encaminhado a um revisor da língua inglesa ou portuguesa. Após a correção do manuscrito, os autores receberão a versão revisada para verificação, comunicando posteriormente o editor sobre a aceitação da revisão.
6) No processo de revisão final do manuscrito verifica-se a questão do plágio, sendo o artigo submetido a análise de um software anti-plágio. Caso constatado plágio o artigo será rejeitado e as partes envolvidas comunicadas sobre o fato.
7) Provas definitivas do artigo, em formato PDF, serão enviadas aos autores para a concordância na publicação.
8) Os PDFs dos manuscritos aceitos serão disponibilizados, com acesso livre, na página da revista numa edição da revista (https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/index).
Política de privacidade
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
Periodicidade
A revista Agropecuária Catarinense (RAC) é quadrimestral, com publicação normalmente nos meses de abril, agosto e dezembro.
Política de Acesso Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento.
Patrocinadores
A RAC é patrocinada pela Epagri e eventualmente recebe apoio financeiro de outras instituições governamentais.
Os autores, em nota de rodapé logo acima da titulação, no manuscrito submetido à RAC, poderão mencionar os patrocinadores e/ou o número do convênio que financiou a pesquisa, ou parte dela, que deu origem ao artigo.
Fontes de Apoio
No período em que a RAC disponibilizava suas edições impressas, ela recebeu apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), do Ministério Público Estadual e de bancos internacionais de fomento por meio de programas estaduais de governo como o Microbacias e o SC-Rural.
Taxas
A revista Agropecuária Catarinense não cobra taxas de submissão e de publicação dos autores.
Histórico do periódico
A Revista Agropecuária Catarinense (RAC) teve seu lançamento em março de 1988 pela ex-EMPASC, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, com o objetivo de registrar e divulgar os resultados da pesquisa agropecuária catarinense a um público técnico. Desde então já passou por muitas transformações: saiu dos tipos e chegou aos "bytes", levando sempre em frente a bandeira da inovação.
A criação da Epagri, em 1991, uniu os trabalhos da pesquisa à extensão rural e pesqueira e ao setor apícola do Estado, ampliando assim também a abrangência dos assuntos da RAC, diversificando sua linha editorial, que passou a focar os trabalhos nas cadeias produtivas em todos os seus elos.
A ampliação também se deu com o seu público, que além dos pesquisadores, os professores e estudantes, a RAC passou a contar com os agentes de extensão rural do Estado, os produtores rurais, os empreendedores da área agrícola e as lideranças do meio; enfim, todas as pessoas com interesse em artigos científicos, informativos técnicos, reportagens ou matérias relacionadas à agropecuária catarinense e brasileira.
Capa da primeira RAC de março de 1988
Em 2020 a revista passou por um novo processo de mudança, agora com foco na parte científica. Nesta nova fase, a Agropecuária catarinense deixou de divulgar a parte jornalística, ficando basicamente com os diferentes tipos de trabalhos científicos.