Atratividade de iscas alimentares comerciais para mosca-das-frutas em pomares de macieira
Palabras clave:
Tephritidae, Anastrepha fraterculus, monitoramento.Resumen
A macieira (Malus domestica Borkh.) é a fruteira de clima temperado mais cultivada no Estado de Santa Catarina, e dentre as pragas a mosca-das-frutas se destaca como praga “chave” da cultura. O monitoramento auxilia o agricultor na escolha do momento mais adequado para se iniciar o controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência e o custo de iscas alimentares utilizadas no monitoramento populacional da mosca-das-frutas em pomar demacieira, em São Joaquim, SC. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2007/08 e 2008/09, adotando blocos casualizados, com cinco repetições e quatro tratamentos: 1) suco de uva Diúva a 25%; 2) proteína hidrolisada BioAnastrepha ® a 5%; 3) proteína hidrolisada Isca Mosca ® a 5%; e 4) levedura Torula ® a 2,5%. As iscas alimentares foram colocadas em armadilhas do tipo McPhail, e cada armadilha representou uma parcela. Cada armadilha recebeu 300ml de cada solução atrativa. O conteúdo das armadilhas foi renovado semanalmente, sendo os adultos da mosca-das-frutas coletados e levados ao laboratório para a identificação. Em ambas as safras, Anastrepha fraterculus foi a espécie de mosca-das-frutas predominante. A proteína hidrolisada BioAnastrepha a 5% destacou-se na atratividade desse inseto, seguida da levedura Torula ® a 2,5%, que foi semelhante à BioAnastrepha no primeiro ano de avaliação. A proteína hidrolisada BioAnastrepha ® a 5% contempla a relação eficiência/custo.