Matéria seca em raízes de mandioca determinada pelos métodos da balança hidrostática e de secagem em estufa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52945/rac.v33i1.533

Palabras clave:

Manihot esculenta, matéria seca, métodos de determinação

Resumen

Objetivou-se neste estudo comparar duas diferentes metodologias para a determinação da matéria seca em raízes de mandioca. Para tal, foram utilizadas as raízes de quatro cultivares, colhidas de 10 a 22 meses após o plantio, em dois tipos de solo, em Jaguaruna e Sangão, SC, Brasil. Foi observada uma superestimativa média de 5,3% no teor de matéria seca dos quatro genótipos com a utilização do método da balança hidrostática no primeiro ciclo vegetativo (estádio de dormência) e subestimativas médias de 5,7% e 6,7% no segundo ciclo para os cultivares Sambaqui e Luna, respectivamente. Os cultivares Mandim Branca e Olho Junto não apresentaram diferenças significativas (p > 0,05) entre os métodos no segundo ciclo vegetativo. A matéria seca do cultivar Sambaqui, com raízes coletadas em duas lavouras com solos diferentes, também foi subestimada no segundo ciclo em cerca de 6,0% pelo método da balança hidrostática. As diferenças nos teores de matéria seca entre os métodos variaram de acordo com o genótipo, época de colheita e tipo de solo. São apresentadas equações lineares das relações entre os resultados obtidos por ambos os métodos nos dois citados estádios vegetativos.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Augusto Carlos Pola, Epagri/Estação Experimental de Urussanga, Santa Catarina, Brasil

Graduado em Engenharia Agronômica no Centro de Ciências Agroveterinárias (Lages-SC) em 1984. Mestrado em Agrometeorologia na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" em 1987. Pesquisador da Epagri/Estação Experimental de Urussanga.

Alexsander Luis Moreto, Epagri/Estação Experimental de Urussanga

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2003), mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2005) e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2008). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento genético e genética quantitativa.

Eduardo da Costa Nunes, Epagri/Estação Experimental de Urussanga

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), mestrado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Biotecnologia e Biociências pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). Tem experiência na área de Agronomia e Botânica, com ênfase em Biotecnologia Vegetal

Citas

BREGAGNOLI, M. Qualidade e produtividade de cultivares de batata para indústria sob diferentes adubações. 141f. Tese (Agronomia) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, SP, 2006. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-19052006-154403/publico/MarceloBregagnoli.pdf. Acesso em: 15 de setembro de 2019.

CARVALHO, P.R.N.; MEZZETTE, T.F.; VALLE, T.L.; CARVALHO, C.L.R.; FELTRAN, J.C. Avaliação da exatidão, precisão e robustez do método de análise do teor de matéria seca de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) por meio da determinação do peso específico (balança hidrostática). Revista Raízes e Amidos Tropicais, Botucatu, v.3, p.1-4, 2007. Disponível em: http://energia.fca.unesp.br/index.php/rat/article/view/1313. Acesso em: 22 de setembro de 2019.

CEREDA, M. P.; VILPOUX, O.; TAKAHASHI, M. Balança hidrostática como forma de avaliação do teor de massa seca e amido. In CEREDA, M. P. & VOLPOUX, O. Tecnologia, usos e potencialidade de tuberosas amiláceas latino-americanas. São Paulo – Fundação Cargil, v.3. n. 2 p. 30-47, 2003.

FARIA, C.C.; CEREDA, M.P. Validação do método de balança hidrostática na avaliação do teor de amido em duas cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz). Botucatu: Centro de Raízes e Amidos Tropicais, Universidade Estadual Paulista, 1998. 14p. (Relatório PIBIC/CNPq, FCA, UNESP).

GROSSMAN, J.; FREITAS, A.C. Determinação do teor de matéria seca pelo peso específico em mandioca. Revista Agronômica, Porto Alegre, v.14, n.160/162, p.75-80, 1950.

MAEDA, M.; DIP, T.M. Curvas de porcentagem mássica de água versus peso específico em vegetais in natura – Otimização de processos industriais pela seleção via teste da matéria-prima. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v.20, n.3, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-20612000000300006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 13 de agosto de 2019.

NUNES, E. da COSTA. Caracterização físico-química do amido e cultura de células e tecidos vegetais como ferramentas biotecnológicas à seleção e conservação de germoplasma de mandioca de mesa (Manihot esculenta Crantz), 2013. 167p. Tese (Doutorado em Biotecnologia e Biociências) – Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC,2013.

OLIVEIRA, N.T. de; ALVES, J.M.A.; UCHÔA, S.C.P.; RODRIGUES, G.S.; MELVILLE, C.C.; ALBUQUERQUE, J.A.A. de. Caracterização e identificação de clones de mandioca produzidos em Roraima para o consumo in natura. Revista Agro@mbiente On-line, Boa Vista, v.5, n.3, p.188-193, 2011. Disponível em: https://revista.ufrr.br/agroambiente/article/view/624. Acesso em: 30 de outubro de 2019.

POLA, A.C.; MORETO, A.L.; NUNES, E. C.; PERUCH, L.A.M.; NEUBERT, E.O. Variações na produtividade e matéria seca de raízes de mandioca em função da época de colheita. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v.30, n.3, p.79-83, 2017. Disponível em: http://publicacoes.epagri.sc.gov.br/index.php/RAC/article/view/149/149. Acesso em: 30 de outubro de 2019.

WREGE, M.S.; STEINMETZ, S.; REISSER JUNIOR, C. ALMEIDA, I.R. de. Atlas climático da região sul do Brasil: estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado; Colombo: Embrapa Florestas, 2ª ed., 2012, 333p.

Publicado

2020-05-01

Cómo citar

Pola, A. C., Moreto, A. L., & Nunes, E. da C. (2020). Matéria seca em raízes de mandioca determinada pelos métodos da balança hidrostática e de secagem em estufa. Agropecuária Catarinense, 33(1), 56–60. https://doi.org/10.52945/rac.v33i1.533

Número

Sección

Artigo Científico

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 > >>