Variação na data de plena floração do pessegueiro em função das temperaturas na endo e ecodormência
um modelo teórico
DOI:
https://doi.org/10.52945/rac.v36i1.1538Palabras clave:
Prunus persica, dormência, horas de frioResumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de variáveis térmicas, anteriores e posteriores à data estimada do início da ecodormência, sobre a variação nas datas médias de plena floração (DMPF) do pessegueiro, em Urussanga, SC, Brasil. A fase teórica de endodormência apresentou uma duração aproximada de 70 dias. A temperatura média das máximas dos 30 dias imediatamente anteriores ao início da ecodormência e a média das temperaturas médias dos 20 dias posteriores foram as variáveis que apresentaram as maiores correlações com a DMPF, com R = 0,88 (P ≤ 0,01) e R = −0,69 (P ≤ 0,05), respectivamente. As temperaturas máximas da fase de endodormência teórica e as temperaturas médias dos 20 dias iniciais da ecodormência, em um modelo de regressão linear, explicaram 96% das variações observadas na DMPF. As temperaturas inferiores a 16oC nos 40 dias iniciais da fase de endodormência, inferiores a 22oC nos 30 dias finais dessa fase, e acima de 13oC nos 20 dias iniciais da ecodormência apresentaram correlações negativas com a DMPF e explicaram conjuntamente 93% das variações observadas. Na fase final da endodormência, as temperaturas amenas (13ºC a 19oC) apresentaram maior influência sobre a antecipação da DMPF do que as inferiores a 13oC.
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