Desempenho de genótipos de pessegueiros e nectarineiras no oeste de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.22491/RAC.2019.v32n1.10Palavras-chave:
Prunus persica, adaptação, precocidade, cultivarResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de genótipos de pessegueiro e nectarineira nas condições do oeste de Santa Catarina. Cinco genótipos de pessegueiro ‘BRS Rubimel’, ‘Zilli’, ‘SCS423 Bonora’, ‘Seleção Epagri 02-40’ e ‘BRS Fascínio’ e as nectarinas 'Seleção Epagri 31-43', ‘SCS418 Julema’ e ‘Seleção Embrapa Necta 528’ foram avaliados nos municípios de Caibi, Cordilheira Alta (exceto 'BRS Fascínio') e Descanso, até o quarto ano. A colheita de ‘Seleção Epagri 31-43’, ‘SCS418 Julema’ e ‘SCS423 Bonora’ foi mais precoce, com início no segundo decêndio de setembro, apesar da floração um pouco mais tardia em comparação com 'Zilli' e ‘BRS Rubimel’. Em termos de produtividade, os destaques foram ‘SCS423 Bonora’, 'Zilli', ‘SCS418 Julema’ e 'Seleção Epagri 02-40' em Cordilheira Alta, ‘SCS423 Bonora’ em Caibi e ‘SCS423 Bonora’, 'Zilli' e ‘SCS418 Julema’ em Descanso. A massa média de frutos foi maior nos tratamentos 'Seleção Epagri 02-40' e 'Zilli' em Cordilheira Alta; ‘BRS Fascínio’, 'Seleção Epagri 02-40' e 'Zilli' em Caibi; e ‘BRS Fascínio’ e 'Seleção Epagri 02-40 'em Descanso. O pessegueiro ‘SCS423 Bonora’ e a nectarineira ‘SCS418 Julema’, dentro do seu grupo, combinam características desejáveis de precocidade, tamanho dos frutos e produtividade.