Variação na data de plena floração do pessegueiro em função das temperaturas na endo e ecodormência

um modelo teórico

Autores

  • Augusto Carlos Pola Epagri/ Estação Experimental de Urussanga
  • Emílio Della Bruna Epagri/ Estação Experimental de Urussanga
  • Henrique Belmonte Petry Epagri/ Estação Experimental de Urussanga
  • Alexsander Luis Moreto Epagri/ Estação Experimental de Urussanga

DOI:

https://doi.org/10.52945/rac.v36i1.1538

Palavras-chave:

Prunus persica, dormência, horas de frio

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de variáveis térmicas, anteriores e posteriores à data estimada do início da ecodormência, sobre a variação nas datas médias de plena floração (DMPF) do pessegueiro, em Urussanga, SC, Brasil. A fase teórica de endodormência apresentou uma duração aproximada de 70 dias. A temperatura média das máximas dos 30 dias imediatamente anteriores ao início da ecodormência e a média das temperaturas médias dos 20 dias posteriores foram as variáveis que apresentaram as maiores correlações com a DMPF, com R = 0,88 (P ≤ 0,01) e R = −0,69 (P ≤ 0,05), respectivamente. As temperaturas máximas da fase de endodormência teórica e as temperaturas médias dos 20 dias iniciais da ecodormência, em um modelo de regressão linear, explicaram 96% das variações observadas na DMPF. As temperaturas inferiores a 16oC nos 40 dias iniciais da fase de endodormência, inferiores a 22oC nos 30 dias finais dessa fase, e acima de 13oC nos 20 dias iniciais da ecodormência apresentaram correlações negativas com a DMPF e explicaram conjuntamente 93% das variações observadas. Na fase final da endodormência, as temperaturas amenas (13ºC a 19oC) apresentaram maior influência sobre a antecipação da DMPF do que as inferiores a 13oC.

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Biografia do Autor

Augusto Carlos Pola, Epagri/ Estação Experimental de Urussanga

Graduado em Engenharia Agronômica no Centro de Ciências Agroveterinárias (Lages-SC) em 1984. Mestrado em Agrometeorologia na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" em 1987. Atualmente é pesquisador da Epagri/Estação Experimental de Urussanga, Santa Catarina, Brasil

Emílio Della Bruna, Epagri/ Estação Experimental de Urussanga

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1982) e mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1985). Especializado em administração pública pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado). Atualmente é pesquisador científico da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, É revisor técnico da Revista Brasileira de Fruticultura e Agropecuária Catarinense . Tem experiência em Melhoramento genético vegetal nas culturas de ameixa, uva e pessego, em produçaõ de frutas, organização de produtores e gestão do agronegócio. 

Henrique Belmonte Petry, Epagri/ Estação Experimental de Urussanga

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). Atualmente é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, na Estação Experimental de Urussanga. Atualmente lidera projetos na cultura do maracujazeiro para o Estado de Santa Catarina.

Alexsander Luis Moreto, Epagri/ Estação Experimental de Urussanga

Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras, Brasil(2008)
Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina , Brasil.

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Publicado

2023-04-29

Como Citar

Pola, A. C., Della Bruna, E., Petry, H. B., & Moreto, A. L. (2023). Variação na data de plena floração do pessegueiro em função das temperaturas na endo e ecodormência: um modelo teórico. Agropecuária Catarinense, 36(1), 81–86. https://doi.org/10.52945/rac.v36i1.1538

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