A maçã ‘Fuji’ da região de São Joaquim tem potencial para uma indicação geográfica?

Autores

  • Mariuccia Schlichting De Martin Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
  • José Luiz Petri Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
  • Alberto Fontanella Brighenti Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Palavras-chave:

Malus domestica Borkh, qualidade de frutos, denominação de origem

Resumo

A indicação geográfica (IG) é um instrumento que tem por objetivo proteger e valorizar um produto cujas características e reputação estão diretamente relacionados a sua região de origem. São Joaquim tem tradição no cultivo da macieira, principalmente devido às condições climáticas favoráveis à cultura. Contudo, apesar de já ser reconhecida internacionalmente pela produção de maçãs de qualidade diferenciada, São Joaquim ainda não conta com uma certificação atestando a origem dos frutos. Nesse sentido, a utilização do selo da IG, é uma das melhores alternativas para valorizar a qualidade dos frutos produzidos na região. Em comparação às demais regiões produtoras do país, normalmente São Joaquim apresenta temperaturas mais baixas, tanto durante o inverno quanto na pré-colheita dos frutos. Essas condições climáticas conferem aos frutos uma qualidade diferenciada, especialmente para frutos da cultivar Fuji. Dentre os atributos favorecidos, podemos destacar o maior tamanho, melhor formato e coloração mais vermelha. Além dos atributos visuais, a maçã de São Joaquim também é conhecida por apresentar melhor sabor. A utilização da denominação de origem irá contribuir para valorização do território e para o desenvolvimento nos âmbitos econômico, social e ambiental, favorecendo ainda o turismo na região São Joaquim.

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Biografia do Autor

Mariuccia Schlichting De Martin, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Possui Graduação em Agronomia (2011), Mestrado (2013) e Doutorado em Produção Vegetal (2015) pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem experiência na área de Fisiologia Vegetal e Tecnologia Pós-colheita de Fruteiras de Clima Temperado. Atualmente é pesquisadora na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), na Estação Experimental de São Joaquim.

José Luiz Petri, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1969) e mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1976). Atualmente é Presidente da Sociedade Brasileira de Fruticultura e pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia em fruticultura de clima temperado, atuando principalmente nos seguintes temas: malus domestica, dormência, adaptação, macieira , polinização e reguladores de crescimento.

Alberto Fontanella Brighenti, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2007). Mestre em Produção Vegetal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2010). Doutor pelo programa de pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Atualmente é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), atuando principalmente nos seguintes temas: fruticultura de clima temperado e viticultura em regiões de altitude elevada.

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Publicado

2019-10-03

Como Citar

De Martin, M. S., Petri, J. L., & Brighenti, A. F. (2019). A maçã ‘Fuji’ da região de São Joaquim tem potencial para uma indicação geográfica?. Agropecuária Catarinense, 32(3), 13–14. Recuperado de https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/479

Edição

Seção

Opinião

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