Impactos da Inteligência Artificial na Agricultura

Autores

Palavras-chave:

Adoção de tecnologias, culturas, Desenvolvimento econômico, impacto ambiental, visão computacional

Resumo

Este artigo investiga as transformações na agricultura global impulsionadas pela integração de novas tecnologias e da inteligência artificial (IA) nos sistemas produtivos. Avanços em machine learning e deep learning, especialmente com a introdução da arquitetura Transformers, têm aprimorado a capacidade de previsão climática, monitoramento de pragas, doenças e gerenciamento de recursos. A utilização conjunta de sensores, dispositivos IoT e algoritmos avançados permite o manejo preciso da irrigação, fertilização e controle fitossanitário. A modernização dos currículos acadêmicos, em cursos ligados ao Agronegócio, reflete a necessidade de preparar profissionais para operar e inovar em ambientes digitais. A automação dos processos agrícolas, por meio de drones e equipamentos autônomos, surge como solução para a escassez de mão-de-obra, evidenciada em estados como Santa Catarina. Entretanto, desafios como a integração de dados de qualidade, o alto custo das infraestruturas tecnológicas e a resistência das práticas tradicionais persistem. A limitada conectividade e o acesso restrito à internet em áreas rurais constituem barreiras adicionais à plena implementação dessas tecnologias. A colaboração entre instituições de pesquisa, extensão agrícola e o meio acadêmico é destacada como elemento chave para promover inovações sustentáveis. 

Biografia do Autor

Rodrigo Martins Monzani, IFC Araquari

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), mestrado em Fitotecnia, área de concentração Fitopatologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). É doutor em Agronomia, área de concentração Produção Vegetal pela Universidade Federal do Paraná (2017). Atualmente é professor efetivo da Área de Produção Vegetal e Agrimensura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus de Araquari. Realiza palestras, cursos, pesquisas e clínicas tecnológicas em instituições públicas e privadas de Ensino, Pesquisa e Comércio.

Fabiano Balbo, CCT UDESC

Possui graduação em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atualmente é professor da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Banco de Dados, Integração de Sistemas, Engenharia de Software, Aprendizado de Máquina, Mineração de Dados e Otimização de Problemas de Análise Combinatória. Atua desde 2019 como mentor de equipes da UDESC-Joinville em projetos de empreendedorismo universitário. É desde 2020 membro da Diretoria Executiva da Fundação Softville, incubadora de negócios de base tecnológica da cidade de Joinville.

Indiana Amâncio, CCT UDESC

Técnica em Informática pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (2008). Graduada em Sistema de Informação pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (2013). Pós graduada em Docência para o Ensino Superior pela IBF (2016). Mestre em Computação Aplicada na instituição de ensino Udesc (2022).Tem experiência profissional na área de computação, gerência de TI e docência. Atualmente, é professora colaboradora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) , lecionando na graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Doutoranda em Computação Aplicada pela UDESC (2025/2), com pesquisa na área de Inteligência Artificial com foco no treinamento de LLMs (Large Language Model).

Rafael Gustavo Ferreira Morales, Epagri/ Estação Experimental de Itajaí

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2006), atuando principalmente na área de fitopatologia e microbiologia. Mestre em Fitotecnia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (2010), trabalhando com melhoramento do morangueiro e marcadores moleculares. Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras (2012), atuando na área de melhoramento de hortaliças, com ênfase na cultura do tomateiro e estresses ambientais. Pós-doutor pela Universidade Federal do Paraná (2014), trabalhando com resistência de fitopatógenos a fungicidas. Atualmente é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), atuando na área de olericultura na Estação Experimental de Itajaí-EEI.

Referências

Artigo de opinião. Sem referências.

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Publicado

2025-04-30

Como Citar

Monzani, R. M., Balbo, F., Amâncio, I., & Morales, R. G. F. (2025). Impactos da Inteligência Artificial na Agricultura. Agropecuária Catarinense, 38(1), 5–6. Recuperado de https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/2043

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Seção

Opinião

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