Eficácia de inseticidas para controle da lagarta-da-oliveira Palpita forficifera (Lepidoptera: Crambidae), em laboratório
DOI:
https://doi.org/10.22491/RAC.2019.v32n3.9Palabras clave:
Olea europaea L., controle químico, manejo fitossanitárioResumen
A lagarta-da-oliveira, Palpita forficifera Munroe (Lepidoptera: Crambidae), é uma das principais pragas incidentes nos olivais brasileiros, pois ocasiona danos severos à produção caso não seja manejada adequadamente. Diante da escassez de informações e das opções para controle desta espécie, objetivou-se com este estudo avaliar a eficácia de inseticidas para controle de lagartas de P. forficifera em laboratório. Os inseticidas avaliados foram espinetoram, lambda-cialotrina + clorantraniliprole, clorantraniliprole, tiametoxam + lambda-cialotrina, lufenurom e Bacillus thuringiensis. Folhas de Ligustrum lucidum foram imersas por três segundos nas caldas dos inseticidas e, após secagem, ofertadas a lagartas de terceiro instar. Para cada inseticida utilizaram-se cinco placas com oito lagartas. A mortalidade foi avaliada às 24, 48 e 72 horas após a liberação das lagartas. Os inseticidas neurotóxicos espinetoram, lambda-cialotrina + clorantraniliprole e tiametoxam + lambda-cialotrina causaram mortalidades superiores a 56% em 24h, enquanto clorantraniliprole, lufenurom e B. thuringiensis apresentaram ação mais lenta, com aumento gradual da mortalidade a partir das 48h. Lufenurom apresentou mortalidade de 63,3% às 72h, valor abaixo da eficiência mínima exigida de 80% para controle de uma praga. Já espinetoram, lambda-cialotrina + clorantraniliprole, tiametoxam + lambda-cialotrina, clorantraniliprole e B. thuringiensis são eficazes no controle de lagartas de P. forficifera, com mortalidade acumulada às 72h variando de 82,5 a 100%, e apresentam-se como opções a serem utilizadas no manejo desta praga em olivais.