O que sabemos sobre florações de microalgas produtoras de toxinas em áreas de cultivo de moluscos em Santa Catarina

Autores/as

  • Robson Ventura de Souza Epagri/Cedap https://orcid.org/0000-0003-0588-0038
  • Luiz Fernando de Novaes Vianna Epagri/ Ciram
  • Mathias Alberto Schramm IFSC/Campus Itajaí
  • Thiago Pereira Alves IFSC/Campus Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.52945/rac.v36i3.1631

Palabras clave:

Dinophysis, Pseudo-nitzschia, Maré vermelha, malacocultura, saúde pública

Resumen

Uma pesquisa recente realizada pela Epagri e pelo IFSC analisou os dados gerados pelo programa estadual de monitoramento de florações de algas produtoras de toxinas gerados entre 2007 e 2019 e cruzou com dados gerados por modelos meteorológicos e por sensores de satélites, de forma a gerar informações que permitam entender melhor esses eventos. O estudo evidenciou que o gênero Dinophysis é o grupo de microalgas produtoras de toxinas que mais floresce em SC e que as toxinas diarreicas são as mais comumente detectadas nos moluscos. O estudo evidenciou também que as florações de Dinophysis podem ocorrer durante todos os meses do ano, mas tendem a se concentram nos meses de outono e inverno e se relacionam com as condições meteorológicas observadas durante esse período do ano. Outra informação importante é que as florações de Dinophysis não tendem a coincidir com florações de microalgas não tóxicas e que as estimativas de clorofila feitas com base em satélites não são um bom indicador da ocorrência desses eventos em Santa Catarina.

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Biografía del autor/a

Robson Ventura de Souza, Epagri/Cedap

Médico veterinário, doutor em aquicultura. Desde 2009 atua como pesquisador do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri, onde lidera projetos de pesquisa e contribui com estudos relacionados à poluição marinha e ao controle higiênico sanitário na produção de moluscos bivalves, além do uso de automação e inteligência artificial aplicada à aquicultura.

Luiz Fernando de Novaes Vianna, Epagri/ Ciram

Biólogo, doutor em geografia. Desde 2008 atua como pesquisador no Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina, onde lidera e contribui com projetos na área de análise espacial, ecologia da paisagem, modelagem ambiental, agricultura, aquicultura e pesca.

Mathias Alberto Schramm, IFSC/Campus Itajaí

Oceanólogo, doutor em Ciências dos Alimentos. Desde 2011 é professor no IFSC/Campus Itajaí, atuando tanto no ensino básico técnico e tecnológico, como no mestrado profissional em clima e ambiente. É o coordenador do Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros (Laqua) e coordena e participa de projetos relacionados ao monitoramento de algas nocivas e ficotoxinas.

Thiago Pereira Alves, IFSC/Campus Itajaí

Oceanógrafo, doutor em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Desde 2010 é professor no IFSC/Campus Itajaí, onde atua no ensino básico técnico e tecnológico, coordena o programa de mestrado profissional em clima e ambiente e é responsável pelo Laboratório de Cultivo de Moluscos. Coordena e participa de projetos relacionados à malacocultura e ao monitoramento de algas nocivas e ficotoxinas.

Citas

BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL MPA/MAPA N° 07, DE 08 DE MAIO DE 2012. Institui o Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves (PNCMB), estabelece os procedimentos para a sua execução e dá outras providências. Brasília, DF, 2012.

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VIANNA, L.F.N.; DE SOUZA, R.V.; SCHRAMM, M.A.; ALVES, T.P. Using climate reanalysis and remote sensing-derived data to create the basis for predicting the occurrence of algal blooms, harmful algal blooms and toxic events in Santa Catarina, Brazil. Science of The Total Environment, v.880, 2023. Doi: https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2023.163086.

Publicado

2023-12-06

Cómo citar

de Souza, R. V., Vianna, L. F. de N., Schramm, M. A., & Pereira Alves, T. (2023). O que sabemos sobre florações de microalgas produtoras de toxinas em áreas de cultivo de moluscos em Santa Catarina. Agropecuária Catarinense, 36(3), 12–14. https://doi.org/10.52945/rac.v36i3.1631

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