Danos de geada em oliveiras jovens cv. Arbequina e Koroneiki tratadas com L-prolina, ácido salicílico ou bioestimulante
DOI:
https://doi.org/10.52945/rac.v36i3.1610Palabras clave:
Olea europaea, frio, prolina, ácido salicílicoResumen
Oliveiras jovens podem ser perdidas por danos de geada em climas subtropicais, especialmente em áreas com
altitude elevada, onde o potencial de produção é maior. Assim, este trabalho teve por objetivo identificar tratamentos químicos que reduzam os danos de geada em plantas jovens, e comparar os cultivares Arbequina e Koroneiki quanto a sua resistência à geada. Foram realizados dois experimentos de campo em Chapecó, Santa Catarina: com plantas de oliveira dos cultivares ‘Koroneiki’ em 2021; e com ‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’ em 2022. Três dias antes da geada prevista as plantas cultivadas em vasos foram aspergidas com L-prolina 10g L-1, o composto One. A Pro 15mL L-1, ácido salicílico 28 mg L-1 e um controle (água). A temperatura do ar atingiu -6,6 e -1,2°C, em 2021 e 2022, respectivamente, levando as plantas, em 2021, a queima
de brotações, fissuras no tronco, brotação intensa próxima ao colo (tronco) e morte, com aumento de extravasamento de eletrólitos celulares (EEC) nas folhas, inclusive em 2022. As aspersões não preveniram significativamente os danos, enquanto em 2022 a ‘Arbequina’ apresentou EEC significativamente menor. Conclui-se que ‘Arbequina’ tem menor EEC por geada e que as aspersões testadas não melhoram a capacidade das oliveiras de suportar o estresse por congelamento.
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