Tolerância à geada de forrageiras perenes estivais na Região Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.52945/rac.v37i2.1826Palavras-chave:
perfilhamento, rebrote, Tolerância ao frioResumo
Em regiões de clima subtropical, como o Sul do Brasil, é bastante comum em sistemas de produção animal à base de pastagens a adoção de cultivares perenes de verão. Dentre as características desejáveis para estes cultivares, é fundamental que apresentem tolerância ao frio, o que garante a perenidade da espécie na área. O objetivo deste trabalho foi avaliar quais cultivares ou espécies forrageiras perenes de verão toleram melhor as condições de inverno em uma região de clima subtropical. Dez cultivares forrageiras foram avaliadas quanto ao dano da geada nas folhas e o percentual de retorno dos perfilhos em 30, 60, 90 e 120 dias após a última geada. As espécies dos gêneros Megathyrsus (Syn. Panicum) e Urochloa (Syn. Brachiaria) apresentaram os maiores percentuais de danos pela ação da geada, enquanto a espécie de missioneira-gigante e os cultivares Prima e Tifton 85 apresentaram o menor percentual de dano. Os cultivares Braúna e Mavuno não apresentaram retorno do perfilhamento após o período frio. Apesar de algumas espécies serem consideradas como “tolerantes ao frio”, a ausência de experimentos em locais específicos, pode incorrer no estabelecimento de cultivares em regiões nas quais a presença de geada pode comprometer a perenidade.
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