Ocorrência de “banana streak virus” nas cultivares de bananeira Grande Naine e Nanicão

Autores

  • Robert Harri Hinz Epagri/Estação Experimental de Itajaí
  • Cristiane Maria da Silva UFSC/Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima

Palavras-chave:

Musa spp., BSV, virose, frutos manchados

Resumo

No ano agrícola 2009/10, foi constatada em Santa Catarina, nos municípios de Luís Alves, Massaranduba e Corupá, a ocorrência de “banana streak virus” (BSV) nas cultivares de banana Grande Naine e Nanicão, do subgrupo
Cavendish. O BSV produz estrias amarelas ou cloróticas nas folhas, que escurecem com o tempo, evoluindo até a morte do tecido. Na bainha, no pecíolo e na nervura principal das folhas ocorrem estrias necróticas escuras. No
interior do pseudocaule o vírus provoca destruição dos tecidos, e na floração ocorre estrangulamento do pseudocaule na região da roseta foliar, que impede a emergência normal do cacho, provocando “aborto” em diferentes pontos
abaixo da roseta. As bananeiras infectad as produzem cachos menores podendo apresentar o engaço retorcido, frutos malformados e manchados. Sob as manchas escuras da epiderme dos frutos, o tecido da casca apresenta-se necrosado, vindo a rachar. A eliminação das plantas contaminadas, o controle de cochonilhas e a utilização de mudas sadias contribuem para o controle da doença.

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Publicado

2020-04-28

Como Citar

Hinz, R. H., & da Silva, C. M. (2020). Ocorrência de “banana streak virus” nas cultivares de bananeira Grande Naine e Nanicão. Agropecuária Catarinense, 23(2), 96–98. Recuperado de https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/735

Edição

Seção

Nota Científica

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