Educação e capacitação profissional

desafios para a formação de novos agricultores familiares

Autores

  • Márcio Antonio de Mello Epagri/Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar
  • Milton Luiz Silvestro Epagri/Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar

Palavras-chave:

renda, sucessão

Resumo

Este artigo discute a importância da educação formal no processo de formação de uma nova geração de agricultores e baseia-se em uma
pesquisa realizada em 116 unidades de produção representativas da agricultura familiar do oeste de Santa Catarina, onde foram entrevistados os pais, os filhos e as filhas com idade entre 15 e 29 anos. Os resultados da pesquisa mostram que acabaram ficando nos estabelecimentos justamente aqueles filhos que tiveram menos tempo de estudo. Constatou-se que os jovens com idade entre 20 e 30 anos, potenciais candidatos à sucessão da
unidade familiar, possuem um baixo grau de instrução formal, na grande maioria, apenas até a 4ª série do ensino fundamental, o que
dificulta o desempenho da atividade agropecuária, bem como a organização e o desenvolvimento de novas oportunidades de renda,
como é o caso da produção agroecológica, a agroindustrialização artesanal, o turismo rural, dentre outras. Isto sugere a necessidade
de encontrar alternativas para recuperar o atraso escolar da maioria dos atuais e potenciais sucessores do estabelecimento paterno, bem
como o desenvolvimento de métodos alternativos de educação formal que contribuam para valorizar o espaço rural e que fortaleçam as
relações econômicas e sociais do espaço rural.

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Referências

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Publicado

2021-09-16

Como Citar

de Mello, M. A. ., & Silvestro, M. L. . (2021). Educação e capacitação profissional: desafios para a formação de novos agricultores familiares. Agropecuária Catarinense, 15(3), 55–59. Recuperado de https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/1311

Edição

Seção

Informativo Técnico

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