Queijo com história e identidade

Autores/as

  • Cinthia Andruchak Freitas Epagri, Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.52945/rac.v28i1.170

Palabras clave:

Queijo, comercialização, indicação geográfica

Resumen

Ele já viajou no lombo de mulas, alimentou tropeiros, foi moeda de troca e faz parte da tradição, da alimentação e da renda das famílias da Serra Catarinense e dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul há mais de dois séculos. O queijo artesanal serrano revela na textura, no aroma e no sabor que é muito mais do que um produto – é um pedaço da história que reúne características únicas, como o “saber-fazer” que cruzou o Atlântico com os portugueses, o clima frio dos campos de araucárias e o leite das vacas de corte alimentadas com pastagem nativa. Graças a um projeto iniciado há cinco anos, em um futuro próximo ele passará por um upgrade em termos de reconhecimento, legalização e mercado, mas sem perder sua essência.

Essa história começou a ser escrita por volta de 1730, quando foi aberto o Caminho dos Conventos. O trajeto que ligava o Cone Sul da América à Província de São Paulo ficou conhecido, mais tarde, como Caminho das Tropas. É nesse período que se inicia o ciclo do tropeirismo, e a Serra Catarinense e os Campos de Cima da Serra tornam-se local de pouso. Ao mesmo tempo, famílias de açorianos chegam para se instalar na região.

Biografía del autor/a

  • Cinthia Andruchak Freitas, Epagri, Florianópolis, SC
    Jornalista

Publicado

2015-10-26

Número

Sección

Reportagem

Cómo citar

Queijo com história e identidade. (2015). Agropecuária Catarinense, 28(1), 19-24. https://doi.org/10.52945/rac.v28i1.170

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