Previsão de colheita de maçãs com base na soma térmica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52945/rac.v36i1.1515

Palavras-chave:

Malus domestica, Graus-dia, fases fenológicas, comprimento do ciclo da macieira

Resumo

O acúmulo de temperatura em graus-dia é um índice muito empregado para a determinação do ciclo de várias culturas e permite a estimativa do período de colheita. O objetivo do trabalho foi calcular a soma térmica dos cultivares de macieira entre a floração e a colheita para prever a data colheita em clima Cfb. As somas térmicas em graus-dias foram calculadas a partir das temperaturas máxima, mínima e média diárias, usando-se um valor de temperatura basal superior (TBS) de 35°C e valores de temperatura basal inferior (TBI) de 4,5°C. Nove cultivares, sobre dois porta-enxertos, M9 e M26, foram analisados. Os cultivares foram agrupados em classes de soma térmica e para cada classe simularam-se sete diferentes cenários, representando os decêndios de início da floração. Para a previsão da data de colheita foram gerados 28 mapas considerando quatro classes de somas térmicas: 1.750 GD (cultivares Imperatriz, Lis Gala e Monalisa), 1.850 GD (Condessa), 2.350 GD (Castel Gala e Daiane), 2.700 GD (Fuji Suprema e Baronesa). Os porta-enxertos não influenciaram na necessidade de soma térmica dos cultivares. As necessidades de soma térmicas dos cultivares, da floração à colheita, foram condizentes com a sequência de colheita observada, sendo o tamanho do ciclo determinado pelo número de graus-dias acumulados. A soma térmica dos cultivares pode ser utilizada para a previsão da data de maturação/colheita da macieira.

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Biografia do Autor

Gabriel Berenhauser Leite, Epagri/Ciram

Eng.-Agr.,  Doutor em Fisiologia Vegetal, Universidade Blaise Pascal, Clermont-Ferrand, França.

 

Carlos Eduardo Salles de Araújo, Epagri/Ciram

Possui graduação em Oceanografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1997) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atualmente é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, atuando na coordenação e execução de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áreas de clima, meio ambiente e gestão territorial. Tem experiência nas áreas de Meteorologia, Oceanografia Física, Sistemas de Informação e Sensoriamento Remoto.

Wilian da Silva Ricce

Possui graduação em Agronomia (2005) pela Universidade Estadual de Londrina e Doutorado em Agronomia pela UEL (2012). Fez Pós-Doutorado na UFPE trabalhando com Balanço de energia no estado do Paraná utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia e Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: integração lavoura-pecuária, monitoramento agroclimático, riscos climáticos, sensoriamento remoto, geoprocessamento e zoneamento agrícola.

Marcelo Couto, Epagri/ Estação Experimental de Caçador

Doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas no ano de 2006 e realizou o Pós Doutorado como bolsista PNPD/CNPq na Embrapa Clima Temperado entre 08/2008 a 01/2009. Atualmente é Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura de Clima Temperado. Em suas atividades profissionais interagiu com 166 colaboradores em coautorias (projetos e artigos científicos; trabalhos em anais de eventos técnico-científicos; textos em jornais). Os termos mais frequentes na contextualização da produção científica e tecnológica são: Fruticultura de Clima Temperado, fitotecnia, macieira, pereira, pessegueiro, amoreira-preta, mirtilo, reguladores de crescimento, dormência, enxertia, micropropagação, biotecnologia, ecofisiologia, biologia reprodutiva, adaptação climática.

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Publicado

2023-03-16

Como Citar

Leite, G. B., Salles de Araújo, C. E., Ricce, W. da S., & Couto, M. (2023). Previsão de colheita de maçãs com base na soma térmica. Agropecuária Catarinense, 36(1), 62–66. https://doi.org/10.52945/rac.v36i1.1515

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Artigo Científico

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