Comportamento Agronômico de Porta-enxertos de Videira com Resistência ao Declínio de Plantas Jovens nas Condições do Estado de Santas Catarina
DOI:
https://doi.org/10.22491/RAC.2019.v32n2.10Palavras-chave:
uva, videira, Vitis sp., Cylindrocarpon sp, pérola-da-terra, melhoramento genético, ground pearl, genetic improvementResumo
Resumo – O declínio de plantas jovens, causado pela ação conjunta da pérola-da-terra ou margarodes (Eurhizococcus brasiliensis) e fungos patogênicos (Cylindrocarpon, Phaeoacremonium e outros), é um problema grave em vinhedos do Sul do Brasil. Para diminuir as perdas provocadas por esse problema fitossanitário pode-se adotar o uso de porta-enxertos resistentes, mas seu uso não está difundido nessa região. Neste trabalho avaliou-se as características agronômicas do cultivar Moscato Embrapa enxertado nesses porta-enxertos em comparação com Paulsen 1103 e R99, utilizados como referência. De uma forma geral todos os porta-enxertos testados podem ser utilizados para produção de uva. Os porta-enxertos tropicais IAC 313 Tropical, IAC571-6 Jundiaí e IAC 766 Campinas induziram a brotação precoce comparada a Paulsen 1103, ao contrário de VR043-43 e Dog Ridge. Mesmo os porta-enxertos tropicais, sem dormência no inverno, comportam-se como porta-enxertos normais quando enxertados. O IAC 572 Jales tem a vantagem de não induzir a brotação precoce, mas provoca vigor excessivo da planta, exigindo práticas especiais de manejo para controlar o desenvolvimento vegetativo.