Metodologia de avaliação de danos em maçã: PROAGRO
Palavras-chave:
intempéries climáticas, mercado, produção, seguro, prejuízoResumo
O estado de Santa Catarina é o principal produtor nacional de maçãs, destacando as regiões do Planalto Sul Catarinense e do Alto Vale do Rio do Peixe. Segundo levantamento do Centro de Socioeconômica e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), na safra 2014/2015, Santa Catarina produziu 619.328,70 toneladas de maçã, cerca de 3.017 produtores e um Valor Bruto de Produção (VBP) de aproximadamente 527,5 milhões de reais.
A cultura da maçã possui alto valor agregado ao final da colheita, quando somados custos de produção com o valor da fruta na safra, ou no acerto final com as empresas/cooperativas que compram ou armazenam a maçãs para ofertar durante o ano nos mercados interno e externo.
Nas regiões produtoras de maçã em Santa Catarina são comuns ocorrências de intempéries climáticas que causam sérios prejuízos nos pomares das empresas e das famílias de agricultores que produzem maçã, principalmente eventos climáticos relacionados com chuvas de granizo e geadas tardias.
O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) tem por objetivo exonerar o beneficiário do cumprimento de obrigações financeiras em operações de crédito rural de custeio no caso de perdas das receitas em consequência das intempéries climáticas previstas nas normas do programa. O Proagro também prevê a indenização de recursos próprios utilizados pelo beneficiário no custeio rural, entre outras disposições gerais.
Esta publicação pretende, por meio da metodologia descrita e testada a campo, orientar e dar segurança aos técnicos da Epagri e da iniciativa privada em suas perícias.
Dispõe sobre procedimentos para estimar de maneira coerente e segura os danos na produção de maçãs decorrentes dos principais eventos climáticos que trazem prejuízos recorrentes nos pomares de maçã.